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Em encontro com a família de JK, Rui Costa mostra respeito a Brasília

Ministro-chefe da Casa Civil disse que suas declarações foram mal interpretadas, pois as críticas eram endereçadas ao ambiente político, e não à cidade

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Após as críticas a Brasília, feitas em evento público no interior baiano na última sexta-feira (2), o ministro Rui Costa recebeu a família do fundador da capital na tarde desta segunda-feira (5). 

 

Acompanhada pelo líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT), pelo filho André Octávio Kubitschek e pelo marido Paulo Octávio, a presidente do Memorial JK, Anna Christina Kubitschek, entregou ao chefe da Casa Civil o livro “Por que construí Brasília”, de autoria do ex-presidente. E ouviu dele as explicações sobre as frases infelizes sobre a capital.

 

Ao grupo, Rui Costa afirmou que suas palavras foram “interpretadas de maneira equivocada” e garantiu que não queria fazer nenhum ataque à cidade ou à população que vive aqui. Segundo ele, as declarações criticavam o momento político brasileiro, e que usou Brasília como uma metáfora. O ministro-chefe da Casa Civil disse ainda admirar o governo desenvolvimentista que JK fez no País, nos anos 1950, e que mais de 250 mil baianos vivem hoje em Brasília graças ao sonho de um Brasil grande, que o ex-presidente plantou no País.

 

Foto: Wagner Lopes/Casa Civil/Divulgação
Paulo Octávio entrega ao ministro Rui Costa documentos que mostram a perda no FCDF após a mudança na regra. Foto: Wagner Lopes/Casa Civil/Divulgação

 

Por fim, Rui Costa garantiu a Paulo Octávio, presidente do PSD-DF, que não partiu dele e nem do Palácio do Planalto a emenda feita pelo relator do Novo Arcabouço Fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado (PP-BA), que mudou as regras de distribuição dos recursos ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). O dispositivo pode causar um prejuízo de R$ 87 bilhões em dez anos aos cofres públicos da capital.