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Em congresso do PSB, Lula garante que será candidato à reeleição se estiver com “100% de saúde”

Presidente pede atenção às eleições ao Senado, para impedir criação de "superbancada" bolsonarista na Casa, pela renovar de dois terços das 81 cadeiras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste domingo (1º), que “precisa estar com 100% de saúde”, como está hoje, para ser candidato à reeleição em 2026. A declaração foi dada no congresso nacional do PSB. “Podem ter certeza de uma coisa: se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que eu estou e motivado do jeito que eu estou, a extrema direita não volta a governar este País nunca mais”, disse, no discurso de uma hora no evento do PSB, siga do vice-presidente Geraldo Alckmin.

A saúde de Lula, de 79 anos, é um fator que preocupa aliados para definir os planos de tentar a reeleição. Em 2024, ele levou um tombo no banheiro e teve de fazer mais de um procedimento para estancar um sangramento intracraniano, em episódio que preocupou aliados.

Lula também pediu atenção às eleições ao Senado em 2026. Isso porque os bolsonaristas planejam eleger uma “superbancada” na Casa, que vai renovar dois terços de suas 81 cadeiras. O objetivo seria confrontar o Supremo Tribunal Federal (STF) e aprovar impeachment de ministros, especialmente de Alexandre de Moraes. 

Segundo a Constituição Federal, cabe ao Senado processar e julgar ministros do STF quanto a crimes de responsabilidade, que são definidos na Lei nº 1.079/1950, conhecida como Lei do Impeachment. Até hoje, nenhum magistrado do STF foi alvo de um processo desse tipo.

Não que a Suprema Corte seja uma maçã doce. Não, é porque precisamos preservar as instituições que garantam a democracia deste País. Se a gente for destruir o que não gosta, não vai sobrar nada”, acrescentou.

No mesmo sentido, Lula criticou a intenção do governo Donald Trump, que pensa em represálias agir contra o ministro após decisões que afetaram plataformas digitais sediadas nos Estados Unidos e aliados da Casa Branca. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou dias atrás que “há grande possibilidade” de Moraes ser alvo de sanções.

Você veja, os Estados Unidos querem processar o Alexandre de Moraes porque ele está querendo prender um cara brasileiro que está lá nos Estados Unidos fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Ora, que história é essa de os Estados Unidos quererem criticar alguma coisa da Justiça brasileira? Nunca critiquei a Justiça deles. Eles fazem tanta barbaridade, tantas guerras, eu nunca critiquei”, declarou Lula.

Posse de João Campos e articulações com o PSB
O evento do PSB deste domingo colocou João Campos, prefeito do Recife  e um dos nomes mais fortes da esquerda nas redes sociais, na presidência do partido. Aos 31 anos, ele ocupa o lugar de Carlos Siqueira com a missão de fortalecer a legenda nas próximas eleições e tentar garantir a permanência do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) na chapa de reeleição de Lula.

Visto como um nome de renovação, Campos integra família tradicional da política pernambucana. Bisneto de Miguel Arraes, que governou Pernambuco três vezes e liderou o partido de 1999 a 2005, ele é filho de Eduardo Campos, ex-governador do estado e ex-presidente do PSB. Eduardo morreu em um acidente aéreo em 2014, no auge de sua carreira política, quando disputava a presidência ao lado de Marina Silva, hoje ministra do Meio Ambiente. 

João Campos é visto uma das apostas da esquerda para o pós-Lula e, em 2024, foi reeleito prefeito do Recife com mais de 70% dos votos. Agora, deve tentar seguir os passos do pai e do bisavô e se candidatar ao governo de Pernambuco em 2026. Como líder do partido, terá o desafio de garantir que Alckmin continue como vice na chapa de reeleição de Lula.

No entanto, aliados de Lula acenam a disputa pelo governo de São Paulo para Alckmin. Um dos problemas é o interesse do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, também do PSB, em ser candidato. Uma alternativa seria o Senado pelo Estado, o que também poderia impedir que o bolsonarismo fique com as duas cadeiras. Caso Alckmin deixe a chapa, a vaga de vice de Lula poderia para atrair partidos como MDB ou PSD. (com Estadão Conteúdo)

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