Elon Musk disse que planeja comprometer cerca de US$ 45 milhões (R$ 245 milhões) por mês para um novo supercomitê de ação política que apoia a candidatura presidencial do ex-presidente Donald Trump, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
Outros apoiadores do grupo, chamado America PAC, incluem o cofundador da Palantir Technologies, Joe Lonsdale, os gêmeos Winklevoss, a ex-embaixadora dos EUA no Canadá Kelly Craft e seu marido, Joe Craft, que é CEO da produtora de carvão Alliance Resource Partners.
Formado em junho, o America PAC está focado em registrar eleitores e convencer os constituintes a votarem antecipadamente e solicitarem cédulas pelo correio em estados indecisos, de acordo com uma das pessoas. A coligação avaliou que os Democratas têm historicamente tido campanhas muito robustas para “conseguir o voto” em lugares importantes.
Empresas e sindicatos não podem fazer doações diretamente a candidatos ou partidos, mas podem contribuir aos PACs. Em 2010, a Suprema Corte americana decidiu que os PACs especiais — chamados de superPACs — poderiam arrecadar quanto quisessem, tanto de empresas quanto de sindicatos. As doações individuais nos Estados Unidos se restringem a US$ 3,3 mil.
Elon Musk é um dos principais financiadores do novo fundo, que também inclui Joe Lonsdale, cofundador da Palantir, Kelly Craft, ex-embaixadora dos Estados Unidos no Canadá, e os investidores em criptomoedas Tyler e Cameron Winklevoss. O fundador da Tesla oficializou seu apoio a Trump no sábado, após o ex-presidente escapar de uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, Pensilvânia.
Segundo a Forbes, a fortuna de Elon Musk é avaliada em US$ 249 bilhões, o que faz dele a segunda pessoa mais rica do planeta.