A Eletrobras registrou um prejuízo de R$ 81 milhões no primeiro trimestre de 2025, impactada principalmente pela revisão da base regulatória de ativos da Chesf, que é uma das principais subsidiárias da estatal. A reavaliação afetou diretamente o resultado financeiro da companhia no período, gerando um impacto contábil de R$ 952 milhões.
Apesar do prejuízo, a Eletrobras apresentou avanços em eficiência operacional. As despesas com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) caíram 28% em relação ao último trimestre de 2024 e 8% na comparação anual. A empresa também destacou a redução significativa do estoque da dívida com empréstimos compulsórios, que caiu de R$ 26,1 bilhões em 2022 para R$ 13,1 bilhões atualmente, reflexo da reestruturação após a capitalização.
O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, afirmou que a companhia vive um novo momento, focada no crescimento e na eficiência. Ele ressaltou que a redução nas despesas e na dívida está alinhada à estratégia de reforçar a sustentabilidade financeira da empresa sem comprometer a segurança dos ativos, das pessoas e do meio ambiente.
No campo dos investimentos, a Eletrobras aplicou R$ 912 milhões no trimestre, 25% a menos que no mesmo período de 2024, devido à conclusão do parque eólico Coxilha Negra, no RS. Já o Linhão Manaus-Boa Vista, com 87% das obras finalizadas, deve ser concluído no segundo semestre de 2025. Essa obra de R$ 3,3 bilhões é estratégica para integrar todo o território nacional ao sistema elétrico brasileiro.
*Com informações da Agência Brasil