O Egito está desenvolvendo um plano para a reconstrução da Faixa de Gaza sem forçar os palestinos a saírem do local, de acordo com o jornal estatal egípcio Al-Ahram, contrariando a proposta do presidente americano, Donald Trump, de despovoar o território para que os Estados Unidos possam tomá-lo. A proposta sugere a construção de “áreas seguras” para que os habitantes vivam até que as construtoras reabilitem a infraestrutura geral.
Segundo fontes, autoridades egípcias têm discutido o plano com diplomatas da Europa, Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes, bem como as maneiras para financiar a reconstrução. Informações veiculadas pela Reuters mencionam que o Ministério das Relações Exteriores do Egito anunciou que o país sediará uma cúpula árabe de emergência no dia 4 de março para discutir os desdobramentos do conflito da região.
Repatriação de corpos
O Hamas liberará, na quinta-feira (20), os corpos de quatro reféns mortos, de acordo com mediadores árabes e autoridades de Israel. Esta será a primeira vez que o grupo entregará prisioneiros em caixões e, em troca, Israel liberará todas as mulheres palestinas e menores de 19 anos que foram detidos na Faixa de Gaza desde 8 de outubro de 2023 e que não estavam envolvidos nos combates.
A soltura acontecerá antes do previsto e espera-se que o Hamas anuncie os nomes das vítimas na quarta-feira (19). Os corpos serão levados em ambulâncias para o Centro Nacional de Medicina Forense no centro de Israel, onde passarão por testes para confirmar suas identidades. Acredita-se que alguns dos reféns tenham sido mortos há mais de um ano e maiores níveis de decomposição podem significar mais tempo para confirmar suas identidades. (com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press)