O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que recebeu, sem surpresa, a notícia sobre a operação da Polícia Federal contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo chamou, em nota divulgada nesta sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ditador e de gangster de toga. Eduardo também se autodenominou “deputado federal em exílio”.
“Recebi com tristeza, mas sem surpresa, a notícia da invasão da Polícia Federal à casa do meu pai nesta manhã. Há tempos denunciamos as ações do ditador Alexandre de Moraes, hoje, escancaradamente convertido em um gangster de toga, que usa o Supremo como arma pessoal para perseguições políticas. Mais uma vez, ele confirma tudo o que vínhamos alertando”, disse o deputado licenciado.
Eduardo afirmou que a tarifa imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, representam “ações legítimas” por parte do norte-americano.
“Não bastasse ordenar censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil, a decisão desta vez se apoia num delírio ainda mais grave: acusações construídas com base em ações legítimas do governo dos Estados Unidos, iniciadas logo após o anúncio das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil”, afirmou.
O filho do ex-presidente acusou Moraes de tentar “criminalizar Trump e o próprio governo americano”. Segundo ele, como Moraes é impotente diante deles, ele decidiu fazer o Bolsonaro de refém.
Eduardo disse, ainda, que Moraes “precisa entender que suas ações intimidatórias não têm mais efeito”.
“Não vamos parar. Silenciar meu pai não vai calar o Brasil. Eu e milhões de brasileiros seguiremos falando por ele, cada vez mais firmes, mais conscientes e mais determinados, até que a nossa voz seja ensurdecedora”, finalizou.