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Eduardo Bolsonaro pressiona bancos e sugere rompimento com Moraes em nome da estabilidade financeira

Deputado defende que instituições excluam ministro do STF da lista de clientes para evitar sanções internacionais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez novas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e afirmou, nesta quarta-feira (20), que os bancos brasileiros precisam decidir entre manter o magistrado como cliente ou preservar a integração do país ao sistema financeiro global.

Dizer que estou ameaçando o sistema financeiro nacional é uma falácia. Trata-se apenas de uma cortina de fumaça, incapaz de impedir que a realidade, cedo ou tarde, se imponha”, escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter).

Segundo Eduardo Bolsonaro, a escolha é simples e urgente. “O Brasil não está diante de uma encruzilhada, mas sim diante de uma decisão simples e inadiável: basta ter coragem para escolher o caminho correto.”

Na sequência, o deputado apresentou duas opções aos dirigentes das instituições financeiras. A primeira, chamada por ele de “Opção A”, seria manter as contas ativas de Moraes.

Se se entender que o ego do ministro Moraes vale mais do que a solidez de todo o sistema bancário nacional, então mantenham suas contas ativas. Porém, estejam preparados para enfrentar as sanções secundárias que inevitavelmente desconectarão os bancos brasileiros do sistema financeiro mundial.”

A “Opção B”, por outro lado, envolveria a exclusão do ministro do rol de clientes. “Colocar a estabilidade financeira dos bancos — e, acima de tudo, os interesses de todos os brasileiros — acima dos caprichos de Moraes. Assim, demonstrarão que o poder do mundo real é capaz de libertar os 213 milhões de cidadãos deste cativeiro arbitrário. Para isso, basta excluir Moraes do rol de clientes e manter o Brasil integrado ao sistema financeiro global.”

O parlamentar ainda ressaltou que a primeira opção comprometeria a imagem do país.

A Opção A selará a imagem do Brasil como uma verdadeira república de bananas. Já a Opção B abrirá o caminho para libertar o refém chamado Brasil, inaugurando um novo capítulo da nossa história.”

Eduardo Bolsonaro encerrou a publicação com uma provocação: “E então, se você fosse o dirigente de um grande banco, qual caminho escolheria?”.

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Edição 42

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