Redação GPS O estilista mineiro Eduardo Amarante surpreendeu o mundo da moda ao usar seu perfil oficial do Instagram na última semana para anunciar uma pausa na carreira para se dedicar ao tratamento da depressão. Conhecido por vestir celebridades como Juliette, Xuxa, Elba Ramalho, Maiara e Maraisa e Ana Castela, o designer compartilhou a sua luta contra a doença e destacou a importância de priorizar a saúde mental.
“Quero que todos saibam que estarei de volta em breve. Essa pausa voluntária é essencial para reorganizar as ideias e resgatar aspectos da saúde que foram negligenciados. Voltarei renovado e pronto para continuar dedicando meu amor e talento ao meu trabalho. Tenho muito para criar para vocês. Como sempre digo, amores do estilista, até logo!”, afirmou Eduardo.
Amarante deu os primeiros passos na moda como stylist, mas rapidamente percebeu uma lacuna nas coleções dos clientes que atendia, o que o motivou a criar suas próprias peças. Essa iniciativa marcou o início de sua trajetória como estilista. Ao longo da carreira, acumulou experiência em marcas como UH Premium e E.Store, até consolidar seu nome ao trabalhar por uma década na grife Skazi.
A pausa do estilista ocorre em meio a uma turbulência envolvendo uma discussão pública com seu sócio e CEO do grupo La Moda, Hugo Olivo. No final de semana, o estilista fez uma série de publicações mostrando mensagens sobre um desentendimento relacionado ao lançamento da grife Amarante do Brasil. Em uma das publicações, Amarante acusa Hugo de ter contribuído para seu adoecimento com histórico de abuso emocional e apropriação indevida de patentes.
Em nota, Olivo armou que como sócio investidor, é responsável pela comercialização da marca. “Meu papel é garantir que ela continue conectada aos seus valores, ao seu propósito e ao público que atendemos. Em nenhum momento minhas palavras tiveram o objetivo de excluir ou desrespeitar, mas de chamar atenção para algo essencial em qualquer negócio: coerência e foco estratégico”, pontuou sobre as acusações.
“Dito isso, lamento profundamente que Eduardo tenha escolhido expor publicamente um diálogo que deveria ser resolvido internamente, com maturidade e prossionalismo. Todos os negócios passam por discussões e ajustes entre sócios — faz parte do processo de construção. Contudo, a exposição de um momento como este não contribui para a evolução da marca nem para o respeito mútuo que deveria estar na base de qualquer sociedade. Acredito que divergências são naturais e até saudáveis, desde que tratadas de maneira privada e respeitosa, como sempre deveria ter sido”, disse em parte da nota divulgada nas redes sociais.
