Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva confirmou o favoritismo e elegeu-se presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.
O resultado do pleito, iniciado nesse domingo (6), foi confirmado nesta segunda-feira (7) mesmo diante de uma indefinição sobre o diretório de Minas Gerais, cuja eleição foi judicializada.
Edinho Silva disputou a presidência nacional com outros três correligionários: Romênio Pereira, Rui Falcão e Valter Pomar – todos três com perfil mais à esquerda. O nome apoiado por Lula era tido como o candidato mais “moderado”.
Edinho Silva foi candidato pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB). De perfil mais à centro-esquerda e moderado, ele propõe uma reorganização interna no PT com foco no fortalecimento da democracia partidária, na valorização das instâncias e no resgate do trabalho de base. Além disso, entende que a sigla se preparar para o “pós-Lula”, sendo seu sucessor um nome definido a partir de uma decisão coletiva.
O petista acredita que a sigla deve ter papel ativo na sustentação do governo federal, atuando tanto nas redes quanto nas ruas, por meio da mobilização social e da interlocução com os movimentos populares e parlamentares. Edinho também defende maior autonomia do futuro presidente da sigla para indicar cargos na direção partidária, inclusive na estratégica tesouraria, responsável pela gestão dos recursos do fundo eleitoral e partidário.