Um dos nomes mais respeitados da dermatologia de Brasília, o **médico Gilvan Alves** usou as redes sociais para **desmentir a informação** de que a vacina da Covid-19 poderia ocasionar, como efeito colateral, interferência nos tratamentos com toxina botulínica, popularmente chamada de botox.
Segundo o especialista, a pesquisa, divulgada em 2021, mas que voltou a circular, não é conclusiva e não possui “consistência científica”.
O estudo foi conduzido por uma escola de cosmética em parceria com um centro de pesquisas.
“_Parece que voltaram a falar que a vacina da Covid interfere na ação da toxina botulínica. Isso foi um trabalho que surgiu durante a pandemia, feito por uma farmacêutica e sem nenhuma consistência científica. Ou seja: praticamente podemos chamar de fake news. Então, não tem absolutamente nenhuma relação ou efeito da vacina da Covid sobre o efeito da toxina botulínica. Podem fazer a toxina e vamos vacinar_”, incentivou o médico.
**Assista:**
A toxina botulínica se tornou popular recentemente e, hoje, é um dos procedimentos mais realizados no mundo.
Além da finalidade estética para o combate às marcas de expressão, o tratamento também é recomendado para a melhora da qualidade de vida de pacientes com bruxismo ou hiperidrose, por exemplo.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia chegou a desmentir a informação, mas o conteúdo acabou voltando a circular, principalmente em redes sociais.
“_Até o momento, não há evidências científicas que demonstrem que a infecção pelo coronavirus Sars-CoV-2 ou a vacinação contra covid-19, independentemente do fabricante do insumo, possam interferir na ação ou no tempo de duração dos tratamentos com toxina botulínica_”, garantiu,