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Dr. Maurício Alves alerta sobre produtos falsificados na Harmonização Facial

No mês de abril de 2023, mais uma vez, a ANVISA emitiu um alerta sobre a falsificação da Toxina Botulínica A ou “Botox”, como é popularmente conhecido e utilizado por profissionais habilitados para atenuar linhas de expressão, prevenir o envelhecimento e, também, de forma terapêutica para tratamento de enxaquecas, dentre outros. 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta após identificar lotes falsificados de toxina botulínica. Os casos foram detectados nos medicamentos Botox®️ 100U (lote C7654C3F) e Dysport®️ 300U (lote L25049). Segundo a agência, o produto falso tem diferenças na rotulagem, bula e embalagem e alerta que não deve ser utilizado. 

 

Notícias como essa, não são incomuns, não somente com o “Botox”, mas, também,  com outros produtos que são utilizados para tratamento de beleza facial, tais como os preenchedores e bioestimuladores de colágeno. Infelizmente, em uma breve pesquisa no “Mercado Livre”, por exemplo, encontramos produtos sendo vendidos por valores muito inferiores aos praticados pelas empresas e laboratórios que produzem a mercadoria – o que deve acender um alerta ao consumidor final. 

 

Como se não bastasse, algumas clínicas podem fazer uso de produtos sem o Registro da ANVISA, sendo que, muitas vezes, o produto não é falsificado, mas é produzido por laboratórios que não possuem a devida certificação para comercialização no Brasil – o que faz com que sua procedência e qualidade, sejam duvidosas, como já pudemos acompanhar, numa determinada reportagem exibida no Fantástico, da Rede Globo de Televisão, sobre um produto denominado “Israderm”, que é uma toxina botulínica que não possui o registro da Anvisa e que  era bastante comercializado por diversas clínicas, chamando a atenção de pacientes e pelo valor convidativo, comparado ao mercado em geral.

 

Uma informação importante aos profissionais, para que evitem “enganações”, é que os produtos normalmente são vendidos pela própria empresa que os fabrica. Portanto, evite comprar de “atravessadores”, mesmo que os valores sejam inferiores, reduzindo as chances de adquir um produto que não tenha boa procedência. 

 

Aos pacientes, como saber se o produto que o profissional esta utilizando é um produto “legal”ou original? A primeira dica é: busque profissionais e clínicas de prestígio, pesquise os profissionais que te passem confiança e questione sobre os produtos que serão utilizados no tratamento. Peça para ver o registro e, caso o profissional não te apresente junto aos termos de tratamento, desconfie. Dica 02: desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado, arriscando que o profissional não esteja usando produtos originais ou seguros e, ainda, o risco de estar manipulando uma “diluição” além da recomendada pela fábrica. 

 

Esteja atento aos riscos que vão desde o tratamento não surtir efeito, duração inferior ao esperado e, até mesmo, contaminações, infecções e necrose da região de aplicação. Procure sempre profissionais da área da saúde que sejam habilitados e experientes para realizar seus tratamentos. Estética também é saúde!

 

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