O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20) o perdão de 1,5 mil pessoas envolvidas na invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021, em Washington D.C. .
A medida, que inclui manifestantes condenados por agressões a policiais, representa uma das decisões mais abrangentes de sua administração e vai além das expectativas de seus próprios conselheiros e aliados do Partido Republicano. A informação é da CNN Brasil.
O decreto concede um “perdão total, completo e incondicional” para cerca de 600 pessoas que enfrentaram condenações criminais, incluindo acusações de agressão a policiais e impedimento de autoridades durante o ataque.
Entre os beneficiados estão indivíduos como Julian Khater, condenado por agredir o policial Brian Sicknick, e Devlyn Thompson, que usou um cassetete de metal contra policiais.
Trump reduziu as sentenças de 14 membros de grupos extremistas de direita, como os Oath Keepers e Proud Boys, que foram condenados ou acusados de conspiração sediciosa. A comutação permitirá sua liberação antecipada da prisão, embora não ofereça o mesmo nível de clemência que um perdão completo.
A decisão gerou críticas dentro do próprio Partido Republicano, com líderes como o vice-presidente JD Vance e o presidente da Câmara, Mike Johnson, sugerindo que Trump deveria ter limitado o perdão a infratores não violentos. A ordem ainda orienta o procurador-geral dos EUA a rejeitar os cerca de 300 casos pendentes relacionados ao ataque.
No mesmo dia, Trump também assinou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, marcando uma mudança drástica na política ambiental do país. O acordo visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa para conter o aquecimento global.
Durante sua posse para o segundo mandato, realizada mais cedo, Trump reafirmou sua intenção de assumir o controle do Canal do Panamá e criticou a gestão anterior de Joe Biden.