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Dólar sobe para R$ 5,76, o maior valor desde março de 2021

Mercado mantém cautela com indefinições sobre novo pacote fiscal e cenário externo volátil

O dólar fechou a terça-feira (29) em alta de 0,92%, atingindo R$ 5,76, o maior patamar desde 30 de março de 2021, quando encerrou em R$ 5,7613. A alta ocorre em meio à cautela dos investidores, que aguardam o possível anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo federal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que terá reuniões com o presidente Lula durante a semana, mas afirmou que ainda não há previsão para a divulgação de um novo pacote fiscal.

“Não sei de onde saíram” as estimativas de cortes entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões publicadas pela imprensa, comentou Haddad, ressaltando que não há data para o anúncio de possíveis cortes de despesas.

Ibovespa 
O índice Ibovespa registrou queda de 0,37%, fechando aos 130.730 pontos, com volume financeiro reduzido a R$ 12,7 bilhões na sessão. O montante de transações na B3 chegou a R$ 17,1 bilhões. O desempenho do mercado foi impactado, em parte, pela frustração com os dados da balança comercial.

O superávit de setembro foi de US$ 4,81 bilhões, abaixo dos US$ 8,48 bilhões observados no mesmo mês de 2023, indicando uma desaceleração no comércio externo.

A balança comercial brasileira, em 12 meses, apresentou um déficit em transações correntes equivalente a 2,07% do PIB. Em setembro de 2023, o saldo havia sido positivo em US$ 268 milhões.

Taxa Selic 
Projeções do mercado financeiro, analisadas no Índice Equus de Precificação da Selic (Ieps), mostram alta probabilidade (85,2%) de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleve a taxa Selic para 11,25% ao ano na próxima reunião, marcada para 5 e 6 de novembro. Nos últimos dias, Haddad tem sugerido que a equipe econômica considera novas medidas para controlar os gastos públicos após as eleições municipais, indicando a possibilidade de um pacote fiscal que poderia reduzir até R$ 60 bilhões em despesas.

Eleições nos EUA
O mercado também acompanha as eleições presidenciais nos Estados Unidos, atualmente marcadas pela disputa acirrada entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

Com o cenário ainda indefinido e a possibilidade de uma decisão voto a voto, a eleição americana adiciona volatilidade aos mercados internacionais, o que contribui para o fortalecimento do dólar frente a outras moedas.

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