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Dólar sobe para R$ 5,75 e Ibovespa recua 0,77% em dia de aversão ao risco

Declarações de Haddad e ameaças tarifárias de Trump impactam mercados; Bolsa brasileira opera na contramão de Wall Street

Os mercados financeiros tiveram um dia de perdas nesta segunda-feira (24). O dólar comercial fechou em alta de 0,61%, cotado a R$ 5,75, após oscilar entre R$ 5,70 e a máxima de R$ 5,77 ao longo do pregão. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, recuou 0,77%, encerrando o dia aos 131.321 pontos.

O desempenho da moeda norte-americana seguiu o movimento global, impulsionado pelo avanço do índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas estrangeiras. O indicador registrou alta de 0,26%, refletindo o aumento da demanda por ativos considerados mais seguros em meio a incertezas econômicas.

Enquanto o Ibovespa encerrou em queda, os mercados norte-americanos tiveram um dia positivo. Em Wall Street, os principais índices registraram valorização: o Dow Jones subiu 1,40%, o S&P 500 avançou 1,73%, e o Nasdaq, impulsionado por ações de tecnologia, teve alta de 2,10%.

A performance negativa da Bolsa brasileira foi influenciada por fatores internos, incluindo declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o arcabouço fiscal, e o impacto de novas ameaças tarifárias feitas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Pela manhã, Haddad participou de um evento em São Paulo e suas falas geraram reações nos mercados. Posteriormente, o ministro usou as redes sociais para esclarecer que estavam tentando distorcer seu discurso:

“Disse que gosto da arquitetura do arcabouço fiscal. Que estou confortável com os seus atuais parâmetros. E que defendo reforçá-los”, escreveu ele no X (antigo Twitter).

No cenário internacional, declarações de Donald Trump trouxeram volatilidade aos mercados. O ex-presidente norte-americano reafirmou sua intenção de impor uma tarifa de 25% sobre países que comprarem petróleo e gás da Venezuela. Além disso, ele anunciou que nos próximos dias pretende fixar novas sobretaxas sobre produtos farmacêuticos, semicondutores, automóveis e itens de madeira.

“Vamos anunciar tarifas para carros muito em breve e farmacêuticos em algum momento, porque precisamos desses produtos”, afirmou Trump a repórteres.

Apesar da alta do dólar nesta segunda-feira, a moeda norte-americana acumula uma queda de 2,78% em março e de 6,93% em 2025 frente ao real. Já o Ibovespa mantém um saldo positivo no ano, com avanço de 7,77% no mês e 10,03% em 2025.

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