O dólar emendou, nesta terça-feira (2), o terceiro pregão consecutivo de alta, acompanhando a valorização da moeda americana no exterior diante da escalada dos juros de títulos de países desenvolvidos em meio a preocupações fiscais. No Brasil, a cautela com o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) teve impacto limitado na formação do câmbio, mas contribuiu para adicionar tensão aos mercados.
Após tocar R$ 5,50 pela manhã, o dólar à vista moderou os ganhos e encerrou a sessão em alta de 0,64%, a R$ 5,4748. Nos dois primeiros pregões de setembro, acumula avanço de 0,97%, depois de cair 3,19% em agosto. No ano, a moeda americana ainda recua 11,41% frente ao real. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes, subia cerca de 0,60% no fim da tarde, rondando 98.300 pontos, com destaque para a forte queda da libra.
Já o Ibovespa recuou 0,67%, aos 140.335,16 pontos, em sessão marcada por realização de lucros após os recordes do fim da semana passada. O giro financeiro foi de R$ 21,2 bilhões. Na semana e no mês, o índice acumula queda de 0,77%, mas ainda sobe 16,67% no ano.