Redação GPS O dólar fechou, nesta segunda-feira (10), com alta de 1,07%, cotado a R$ 5,8521, maior valor de fechamento em março. Em contrapartida, o Ibovespa fechou em baixa de 0,41%, aos 124.519,38 pontos. Dois fatores, ambos vindos dos Estados Unidos, mexeram com o mercado: a guerra tarifária e o medo de crescente de que uma recessão afete os norte-americanos.
Neste domingo (9), ao ser perguntado sobre recessão, Trump disse que a economia americana vai passar por um “período de transição” pelas medidas adotadas por sua gestão. As declarações fizeram com que o dólar passasse por uma manhã de instabilidade. Na parte da tarde, após o comportamento da divisa pelo mundo, a moeda recuperou-se.
Dos R$ 5,7732 registrados pela manhã, o dólar saltou para R$ 5,8716 à tarde e encerrou acima de R$ 5,85. Ainda assim, está abaixo dos R$ 5,9163 de 28 de fevereiro. Com isso, o dólar recuou 1,09% nos quatro primeiros pregões do mês.
Bolsa em baixa
Como é de praxe, diante das ameaças globais, o Ibovespa fechou em baixa de 0,41%, aos 124.519,38 pontos, ajuste menor que o de Nova York, que registrou perdas de 4%, no Nasdaq, de 2,08% no Dow Jones e de 2,70% no S&P 500. No primeiro terço do mês, o índice da bolsa brasileira avança 1,40%, com ganho no ano de 3,52%.
Além das dúvidas em torno da economia americana, dados da economia chinesa evidenciaram processo deflacionário decorrente do menor consumo doméstico e dos fracos resultados do mercado de trabalho. Assim, o Ibovespa devolveu uma parte dos ganhos acumulados na semana anterior, quando avançou perto de 2%. (Com Agência Estado)
