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Dólar recua e Ibovespa bate recorde após IPCA-15 vir abaixo do esperado

Prévia da inflação oficial aponta desaceleração e anima investidores; moeda norte-americana cai e Bolsa brasileira supera 140 mil pontos

Em um dia de forte movimento no mercado financeiro, o dólar encerrou a sessão desta terça-feira (27) em queda, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), bateu recorde intradiário e fechou em forte alta. O desempenho positivo foi impulsionado pela divulgação do IPCA-15, a chamada “prévia” da inflação oficial, que veio abaixo das expectativas do mercado.

Ao fim do pregão, a moeda norte-americana recuou 0,53%, sendo negociada a R$ 5,645. Durante o dia, o dólar chegou a atingir a máxima de R$ 5,672, e a mínima de R$ 5,641. No dia anterior, a moeda havia avançado 0,52%, cotada a R$ 5,675. Com o novo resultado, o dólar acumula queda de 0,56% em maio e desvalorização de 8,65% no ano frente ao real.

Já o Ibovespa fechou com alta de 1,02%, aos 139,5 mil pontos, após atingir 140.381,94 pontos na máxima intradiária, renovando o maior nível histórico durante uma sessão. No pregão anterior, o índice já havia subido 0,23%, aos 138,1 mil pontos. No acumulado de maio, a Bolsa registra ganhos de 3,29% e, em 2025, já sobe 15,86%.

IPCA-15 abaixo do esperado anima mercado

Os investidores reagiram positivamente à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação subiu 0,36% em maio, abaixo da taxa registrada em abril (0,43%) e da expectativa do mercado, que previa alta de 0,43% para o mês.

Apesar da elevação, o número aponta desaceleração no ritmo da inflação, o que reforça o otimismo dos agentes econômicos quanto à possibilidade de manutenção das taxas de juros e a melhora no ambiente macroeconômico. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 5,4%, abaixo dos 5,49% verificados no período anterior. No ano, o indicador já subiu 2,8%.

De acordo com o IBGE, o principal impacto no mês veio da energia elétrica residencial, que teve alta de 1,68%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária — de verde para amarela. Outro fator de pressão foram os medicamentos, que também tiveram aumento.

O IPCA-15 difere do IPCA oficial pela abrangência geográfica e pelo período de coleta, que vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência. O indicador é calculado com base nos gastos de famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos, abrangendo 11 regiões metropolitanas, incluindo Brasília.

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