O dólar à vista encerrou esta quinta-feira (31) em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,6008, após oscilar entre R$ 5,5633 e R$ 5,6243 ao longo do dia. Com isso, a moeda americana acumulou valorização de 3,07% em julho, o pior desempenho mensal do real desde novembro de 2024. O movimento foi impulsionado pela valorização global do dólar, após sinalização de que o Federal Reserve (Fed) pode manter os juros elevados por mais tempo.
Já o Ibovespa recuou 0,69% no pregão, aos 133.071,05 pontos, encerrando julho com perda de 4,17%, a mais intensa desde dezembro do ano passado. O índice oscilou entre 132.096,29 e 133.987,26 pontos ao longo da sessão, com giro financeiro de R$ 21,3 bilhões. No ano, o índice ainda acumula alta de 10,63%.
A pressão sobre o câmbio e os ativos locais foi intensificada por dados fiscais negativos divulgados nesta quinta-feira, com resultado primário do setor público consolidado abaixo do esperado, e pela aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ampliando a tensão diplomática entre os dois países.