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Dólar fecha em queda de 1,32%, a R$ 5,6087; Bolsa sobe 1,76%

Desenho de acordo tarifário entre Estados Unidos e China criou um ambiente mais propenso ao risco

O dólar apresentou queda de mais de 1% e ameaçou romper o piso de R$ 5,60 no fechamento, encerrando a sessão desta terça-feira (13) no menor valor desde meados de outubro, cotado a R$ 5,6087. O dia foi marcado por uma onda global da queda da moeda americana, em especial na comparação com divisas emergentes e de países exportadores de commodities.

Leitura comportada da inflação ao consumidor americano em abril reforçou a aposta em um corte de ao menos 50 pontos-base pelo Federal Reserve neste ano, dado que a economia dos EUA deve desacelerar nos próximos meses. Na segunda-feira (12), o acordo comercial provisório entre China e EUA havia mitigado riscos de uma recessão norte-americana. Com ambiente externo mais propenso ao risco, houve fluxo para a bolsa local, em dia de alta de mais de 2% do petróleo, e para a renda fixa.

Em queda firme pela manhã, o dólar acentuou o ritmo de baixa à tarde, em sintonia com o exterior, e registrou mínima de R$ 5,5958. A moeda americana encerrou a sessão em queda de 1,32%, a R$ 5,6087 – abaixo dos R$ 5,6281 em 3 de abril, dia seguinte ao tarifaço de Trump, e no menor nível de fechamento desde 14 de outubro (R$ 5,5827).

Bolsa sobe
Em contrapartida, com o alívio em torno da leitura sobre a inflação norte-americana em abril, o Ibovespa fechou na casa dos 139 mil pontos pela primeira vez. Ao fim, o índice da B3 mostrava alta de 1,76%, quebrando o recorde que vigorava desde 28 de agosto passado, então aos 137.343,96 pontos naquele fechamento. Foi a quarta alta consecutiva para o índice de referência da B3. Na semana, o Ibovespa sobe 1,80% e, no mês, ganha 2,88% – em 2025, a alta chega agora a 15,53%.

“Os níveis tarifários entre EUA e China começam a entrar no que é praticável, e as bolsas em todo o mundo têm reagido bem. Antes, o que se tinha era praticamente um embargo comercial”, resume Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos. “A trégua tarifária entre EUA e China e a revisão para cima das projeções de crescimento do país asiático ajudam a reduzir a aversão a risco. Isso, somado a um índice VIX abaixo de 20, reforça o apetite por ativos de países emergentes e favorece o Brasil”, diz Lucas Almeida, sócio da AVG Capital.

Nesse contexto mais favorável ao apetite por risco, a principal ação do Ibovespa, Vale ON, subiu 1,64%, e entre os grandes bancos a alta do dia ficou entre 1,23% (Itaú PN) e 2,15% (Bradesco PN). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Hapvida (+11,30%), Azul (+10,85%) e CVC (+9,29%). No lado oposto, Yduqs (-8,48%), JBS (-2,48%) e Brava (-2,35%).

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