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Dólar em queda impulsiona viagens internacionais: como planejar sem comprometer o futuro financeiro

Com férias à vista e câmbio favorável, especialistas orientam sobre viajar com segurança e sem prejudicar os investimentos

As férias de julho estão chegando e, com elas, cresce o interesse dos brasileiros por destinos internacionais. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), 45% das viagens programadas para o mês terão como destino o exterior, refletindo o desejo de explorar novos países com o câmbio mais favorável.

O dólar comercial caiu para o menor patamar em oito meses, sendo negociado abaixo de R$ 5,50. A queda da moeda americana tem sido um atrativo adicional para quem deseja viajar, mas especialistas alertam: para transformar o sonho em realidade sem comprometer a estabilidade financeira, é preciso planejamento e estratégia.

Em 2024, os brasileiros gastaram US$ 14,8 bilhões em viagens ao exterior, segundo o Banco Central — o maior valor desde 2019. Foram registradas 12,8 milhões de viagens internacionais, com gasto médio de R$ 15,2 mil. No segmento de turismo de luxo, o investimento médio chegou a R$ 28,5 mil por viagem, conforme aponta o Brazil Media Intelligence & Insights Report 2025.

“O ponto central é entender o real impacto de uma viagem no orçamento e nos seus investimentos. O objetivo é garantir que o lazer faça parte da vida, sem comprometer metas maiores”, explica Marco Loureiro, líder regional da XP no Centro-Oeste.

Segundo ele, o papel de um assessor de investimentos é essencial nesse processo. “Com planejamento estruturado e orientação profissional, é possível transformar sonhos em metas concretas, com equilíbrio e segurança — seja uma viagem, a troca de carro ou a construção de patrimônio no longo prazo”, completa.

Planejamento financeiro

Planejar uma viagem internacional envolve mais do que buscar as melhores tarifas de passagens e hospedagens. É preciso avaliar as variações do câmbio, o impacto do IOF em transações no exterior e as taxas cobradas por cartões de crédito.

“Se, por exemplo, uma viagem custa R$ 15 mil, é fundamental analisar de onde virá esse recurso: de uma reserva para lazer, de um bônus, ou se será necessário mexer em investimentos. Cada cenário tem um impacto diferente na vida financeira”, reforça Loureiro.

Ele destaca quatro pontos essenciais para manter a saúde financeira ao realizar viagens internacionais:

  • Criar uma reserva exclusiva para lazer e turismo;

  • Aproveitar momentos de queda do dólar para antecipar gastos em moeda estrangeira;

  • Evitar uso excessivo de cartões de crédito no exterior por conta do IOF e da variação cambial;

  • Incluir a viagem no orçamento anual, como parte da estratégia financeira.

Para Loureiro, o segredo não é abrir mão da viagem, mas entender como ela se encaixa no planejamento de vida e financeiro. “É possível viver o presente sem renunciar ao futuro. Com equilíbrio, planejamento e apoio profissional, qualquer sonho pode ser alcançado com segurança.”

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