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Dólar cai e fecha cotado a R$ 5,6422; Bolsa também recua, após bater os 140 mil pontos na véspera

Oscilações negativas refletiram pessimismo dos mercados e medo elevação de gastos com medidas sociais

O dólar teve queda moderada nesta quarta-feira (21), em um dia marcado por enfraquecimento global da divisa, por conta do quadro fiscal dos Estados Unidos. A moeda teve cotação máxima de R$ 5,6780 e mínima de R$ 5,6407, mas encerrou a sessão em baixa de 0,48%, a R$ 5,6422.

A baixa só não foi maior porque a aversão ao risco e a queda do petróleo limitaram as divisas latino-americanas emergentes. No caso do real, os juros elevados ajudam a regular o mercado. Com isso, o dólar apresenta perda de 0,48% nos três primeiros pregões desta semana e de 0,61% no mês. Em 2025, o dólar recua 8,71% em relação ao real, que apresenta o melhor desempenho no período entre as divisas da América Latina.

Além disso, investidores aguardam a divulgação, nesta quinta-feira (22), do relatório bimestral de despesas e receitas, com provável contenção de gastos, entre bloqueios e contingenciamentos. Permanecem temores de que o governo Lula adote novas medidas sociais que impliquem em mais despesas. A maior poderia ser a antecipação do ressarcimento aos lesados pelo esquema de fraudes no INSS. Os pedidos de reembolso de aposentados e pensionistas já somam R$ 1 bilhão.

Bolsa também recua
Após ter fechado a terça-feira (20), pela primeira vez aos 140 mil pontos, o Ibovespa caiu desde a abertura e teve um dia de correção mais aguda nesta quarta-feira, retrocedendo à casa dos 137 mil, do meio para o fim da tarde, e encerrando no menor nível desde o último dia 12. Nesta quarta-feira, oscilou entre 137.538,35 (-1,84%) e 140.108,61 pontos, a máxima da abertura. Ao fim, mostrava perda de 1,59%, aos 137.881,27 pontos, com giro a R$ 24,0 bilhões.

Com isso, na semana, a Bolsa cai 0,94% e no mês avança 2,08% – no ano, sobe 14,63%. A queda foi a maior registrada pelo Ibovespa desde 4 de abril, então em baixa de 2,96%. Na B3, as perdas nas ações de grandes bancos foram a 2,26% (Bradesco ON) e em Vale ON, o principal papel da carteira, a 1,28% no fechamento. O dia foi negativo também para Petrobras (ON -0,85%, PN -1,12%) e para as demais ações de primeira linha. Ainda na ponta perdedora, Marcopolo (-6,94%), Vamos (-6,60%) e Ultrapar (-6,33%). No lado oposto, Raízen (+5,95%), Cosan (+1,32%) e PetroReconcavo (+1,21%).

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