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Dólar cai 0,25% e fecha cotado a R$ 5,6552. Bolsa bate em 140 mil pontos, recua, mas tem alta de 0,32%

Rebaixamento do rating dos EUA pela Moody's e declarações de Gabriel Galípolo deram um norte ao mercado nesta segunda-feira (19)

O dólar apresentou queda moderada nesta segunda-feira (19), em linha com o comportamento da moeda norte-americana no exterior. O rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Moody’s, reflexo do endividamento crescente da maior economia do mundo, beneficiou divisas emergentes. Embora o real tenha apresentado desempenho inferior nesta segunda-feira aos de pares latino-americanos, operadores afirmam que as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçando a expectativa de manutenção de taxa de juros alta por período prolongado, contribuem para ancorar a taxa de câmbio.

Afora uma alta moderada nas primeiras horas de negócios, quando o petróleo recuava mais de 1%, a moeda norte-americana operou em baixa no restante da sessão. Com máxima a R$ 5,6913 e mínima a R$ 5,6339, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,25%, a R$ 5,6552. Em maio, recua 0,38%. No ano, as perdas são de 8,49%.

A liquidez foi típica de início de semana, o que sugere ausência de alterações relevantes de posições por parte de investidores. Os temores ficais relacionados a possível pacote de estímulos para recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que provocaram estresse no mercado cambial na semana passada, ficaram em segundo plano.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou nesta segunda-feira, em live, que o dólar deve manter seu papel de referência no comércio internacional por um bom tempo, embora seja razoável imaginar que negociações bilaterais entre países vão se tornar mais frequentes. Ele reiterou que o regime de câmbio brasileiro é flutuante e afirmou que “não existe um nível de câmbio que faça o Banco Central ter vontade de comprar ou de vender” dólares.

Bolsa bate em 140 mil pontos durante o dia
Igualmente influenciado pela perda do “triplo A” dos EUA, retirado pela agência de classificação de risco Moody’s, o Ibovespa alcançou a máxima da sessão nos 140.203,04 pontos, saindo de mínima a 138.586,77 e de abertura aos 139.186,49. Ao fim, mais acomodado, mostrava leve alta de 0,32%, aos 139.636,41 pontos, com giro financeiro a R$ 21 bilhões. No mês, o Ibovespa avança 3,38% e, no ano, tem alta de 16,09%.

Ainda que não tenha sustentado os 140 mil pontos do meio para o fim da tarde, o Ibovespa também renovou máxima de fechamento, pela terceira vez seguida acima dos 139 mil pontos. “A fala de Gabriel Galípolo, presidente do BC, sobre juros restritivos por tempo maior contribuiu para a queda na curva do DI. Ao contrário de trazer pessimismo inclusive para Bolsa, foi bem vista pelo compromisso com o controle da inflação, no momento em que a situação fiscal doméstica começava a emergir de novo no mercado: a política expansionista levanta questões quanto à relação dívida/PIB”, disse Rubens Cittadin, da Manchester Investimentos.

Entre as ações de primeira linha, o desempenho do Ibovespa nesta abertura de semana foi impulsionado em especial pelos grandes bancos, com Itaú PN, o principal papel do segmento, em alta de 1,19% – no fechamento, destaque também para Santander (Unit +1,49%) e Bradesco PN (+0,91%), enquanto Banco do Brasil estendeu as perdas da última sexta-feira, nesta segunda em baixa de 2,45%.

No início da tarde, com o Ibovespa então nas máximas, Petrobras chegou a zerar perdas e testar alta na ON e PN, mas perdeu força e ambas fecharam no campo negativo (ON -0,26%, PN -0,12%). O desempenho de Vale (ON -0,27%) também não deu ânimo extra para o Ibovespa. Na ponta ganhadora do índice, JBS (+3,06%), Embraer (+2,76%) e Renner (+2,62%). No lado oposto, Marfrig (-6,42%), Pão de Açúcar (-3,90%) e Petz (-3,57%).

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