Quem imaginaria que, no fim de agosto, Brasília ainda seria palco de um verdadeiro arraial em plena Esplanada dos Ministérios? Nos últimos dias do mês, o Distrito Federal encerrou o circuito de quadrilhas juninas com grande estilo, consolidando-se como o maior polo de festas juninas do Centro-Oeste. Em apenas dois dias de celebração, o Distrito Junino 2025 reuniu aproximadamente 250 mil pessoas no coração do País.
Realizado pelo GDF, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e executado pelo Instituto Orgulho de Ser Nordestino, a celebração que marcou o encerramento do circuito contou com artistas renomados como Natanzinho Lima, Flávio José, Chambinho do Acordeon, George Henrique & Rodrigo e Wesley Safadão. No palco principal, as atrações musicais se revezaram com as apresentações das quadrilhas campeãs das três principais federações juninas do DF. São elas:
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Sabugo de Milho (campeã pela (Federação de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno)
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Arroxa o Nó (campeã pela Liga Nacional de Quadrilhas de Brasília)
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Pau Melado (campeã pela União Junina Brasiliense)
Presente durante todo o evento, o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, destacou a importância histórica do momento para o cenário cultural brasiliense:
“O que vimos na Esplanada foi a consagração de uma política pública que veio para ficar no calendário cultural do DF. O Distrito Junino não é apenas entretenimento: é um investimento estratégico que movimentou territórios criativos, gerou milhares de empregos e aproximou a cultura popular das comunidades em todas as regiões”, afirmou.
Números históricos
Ao longo de dois meses, o Distrito Junino 2025 movimentou a cena cultural do DF com a participação de 63 grupos culturais. O investimento no projeto deste ano foi o maior já feito em festas juninas na capital do País, com R$ 10 milhões destinados ao fortalecimento da tradição.
O impacto econômico foi expressivo: foram gerados quatro mil empregos diretos e mais de dois mil postos indiretos, envolvendo artistas, quadrilheiros, comerciantes, artesãos, técnicos e diversos prestadores de serviço.
Para Affonso Gomes, presidente do Instituto Orgulho de Ser Nordestino, a edição foi um marco.
“Foi emocionante acompanhar o envolvimento das comunidades em cada etapa”, relata. ”Encerramos esta edição com celebração, integração e orgulho de ser nordestino. As quadrilhas foram as verdadeiras protagonistas de uma festa que ficará marcada na memória da cidade e no coração de quem participou.”
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa