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Dia nacional do livro infantil: confira 5 autores que encantam gerações

A data foi criada como uma homenagem ao legado de Monteiro Lobato na literatura infantil, ele nasceu no dia 18 de abril
Ruth Rocha, Ziraldo e Ana Maria Machado (Reprodução)

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Nesta quinta-feira (18), o Brasil celebra o Dia Nacional do Livro Infantil, uma data que não só enaltece a importância da leitura na formação das crianças, mas também presta homenagem a um dos maiores escritores da literatura infantil brasileira: Monteiro Lobato, nascido no dia 18 de abril de 1882. 

A literatura infantil tem um impacto importante na vida das crianças, estimulando a imaginação, desenvolvendo a linguagem e promovendo o amor pela leitura desde cedo. E para celebrar essa ocasião, o GPS destaca cinco autores que se tornaram referências no universo da literatura infantil brasileira:

Ana Maria Machado

Com mais de 50 anos de carreira, Ana Maria Machado, 82 anos, é uma das vozes mais importantes da literatura infantil brasileira. Seus livros encantam pela narrativa envolvente e personagens cativantes. Títulos como “Dona Baratinha” e “Bisa Bia, bisa Bel” são apenas algumas das obras que fazem parte do rico legado da escritora.

Ana Maria Machado foi eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2003, ela é a sexta ocupante da cadeira 1, cujo patrono é o poeta Adelino Fontoura. Em 2011, foi eleita para a presidência da Academia para o biênio 2012/2013.

Ziraldo

Falecido no último dia seis de abril, Ziraldo deixou um legado na literatura infantil brasileira. Seu personagem ‘O Menino Maluquinho’, conquistou o coração de milhões de crianças ao redor do país. Com mais de 130 livros publicados, e prêmios como o da ABL de Literatura Infantojuvenil, Ziraldo será sempre lembrado como um dos grandes mestres da escrita e ilustração para crianças. 

Entre suas obras famosas estão: “O menino Marron”, “O planeta lilás”, e “História de dois amores”, que Ziraldo foi o ilustrador com texto do grande amigo Carlos Drummond de Andrade. 

Ruth Rocha

Aos 93 anos, e com uma carreira que atravessa gerações, Ruth Rocha é uma das autoras mais queridas e respeitadas da literatura infantil brasileira. Fugindo da imparcialidade que um texto jornalístico precisa ter, ela é para mim (a autora desta matéria) a maior escritora infantil do País. Ruth Rocha apresenta obras clássicas que encantam pela simplicidade e profundidade das histórias contadas. A autora possui mais de 200 títulos publicados e já foi traduzida para 25 idiomas. 

Ruth Rocha ocupa a cadeira 38, da Academia Paulista de Letras (APL), e recebeu o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil, da Academia Brasileira de Letras. Entre as obras famosas estão: “Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias”, “O Menino Que Aprendeu A Ver” e “O Reizinho Mandão”.

Lygia Bojunga

Premiada e reconhecida internacionalmente, Lygia Bojunga, 91 anos,  é uma autora que sabe como dialogar com o universo infantil de forma envolvente. Suas histórias, como “A bolsa amarela” e “Tchau”, emocionam e ensinam, deixando uma marca na imaginação das crianças.

Lygia foi a primeira pessoa fora do eixo Europa-Estados Unidos a receber o “Hans Christian Andersen”, considerado o Nobel da literatura para crianças e jovens.

Angela Lago

Além de escritora, Angela Lago foi uma talentosa ilustradora e desenhista. Suas obras, como “A casa do bode e da onça” e “A festa no céu”, são verdadeiras obras de arte que encantam não apenas pela história, mas também pela beleza das ilustrações. 

A autora venceu o Prêmio Jabuti com o livro “Muito capeta” como escritora, e com “A revolta das palavras, uma fábula moderna”, como ilustradora. O texto era de José Paulo Paes. Lago também recebeu, em 2010, o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil. 

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