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Para chamar atenção ao impacto do lúpus na vida dos portadores, 10 de maio foi escolhido como o Dia Mundial do Lúpus. A data busca ressaltar a necessidade de melhorar os serviços de saúde; aumentar a pesquisa; diagnosticar e tratar precocemente; melhorar os dados epidemiológicos e obter mais recursos para acabar com o sofrimento causado por essa doença.
A enfermidade é autoimune, com a causa ainda desconhecida e que ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo. Ela acomete, geralmente, mulheres entre os 20 e 30 anos. Os sintomas são variados, incluindo febre, emagrecimento, lesões cutâneas, dor nas articulações, queda de cabelo, úlceras na boca, perda de apetite e fraqueza.
De acordo com Luiza Fuoco Rocha, especialista da Cobra Reumatologia e parte da comissão de Artrite psoriásica na Sociedade Brasileira de Reumatologia, os pacientes com lúpus precisam manter alguns cuidados para o resto da vida, principalmente em relação à exposição solar.
“A exposição aos raios ultravioleta pode servir como gatilho para autoimunidade, uma vez que provoca morte das células da pele, e exposição de autoantígenos. Estes, por sua vez, levam a uma resposta inflamatória exacerbada, amplificando e perpetuando o processo inflamatório”, explica a médica.
Luiza listou alguns cuidados em relação à exposição ao sol:
As atividades físicas são importantes para quem tem o Lúpus, porém é recomendado que não as faça à luz do dia.
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