Nesta segunda-feira (8), o mundo celebra uma causa vital: o combate ao câncer. Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Combate ao Câncer é um chamado à ação, visando promover a prevenção e o tratamento eficaz contra essa doença que afeta milhões de pessoas todos os anos.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de pele é o tipo mais comum tanto no Brasil quanto no mundo. Embora seja mais frequente em pessoas com mais de 40 anos, é importante destacar que ele também pode afetar pessoas mais jovens, especialmente devido à exposição excessiva ao sol. Este tipo de câncer é considerado raro em crianças e pessoas negras.
Segundo a dermatologista Paula Luz Stocco, o câncer de pele pode apresentar manifestações distintas e bastante específicas, dependendo da característica de cada caso.
“O câncer de pele engloba o carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma, sendo este último considerado o mais grave e menos comum. A exposição à radiação ultravioleta solar é o principal fator de risco, com estudos destacando a relação entre CBC e melanoma com exposição intensa e intermitente ao sol antes dos 20 anos, enquanto o CEC está ligado à exposição cumulativa ao longo da vida em áreas danificadas pela radiação UV. Outros fatores de risco incluem características genéticas, como cabelos ruivos e pele clara, além de hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção por papilomavírus”, explica.
A importância da prevenção é parte fundamental para vencer esse problema. Medidas simples, como evitar o tabaco, limitar o consumo de álcool, adotar uma alimentação equilibrada, manter um peso saudável e praticar atividades físicas regulares, podem reduzir significativamente o risco de desenvolver o câncer.