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DF registra queda de 54% nos incêndios florestais no primeiro semestre de 2025

Até o dia 3 de julho, foram registradas 549 ocorrências de incêndio em áreas de vegetação

A Operação Verde Vivo 2025, coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) registrou até o dia 3 de julho um total de 549 ocorrências de incêndios em áreas de vegetação no DF. O número representa uma redução de 54,25% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 1.230 ocorrências. A área queimada neste ano somou 988 hectares, contra mais de 2.100 hectares no ano anterior. A operação, que começou em 30 de abril, cobre todo o período de estiagem e segue até 30 de novembro.

A redução dos focos de incêndio é atribuída a uma combinação de ações estratégicas e fatores climáticos. O CBMDF tem investido em prevenção, uso de tecnologia, mapeamento de áreas críticas e técnicas como o fogo controlado, sempre com acompanhamento técnico.

Segundo o tenente Anderson Ventura, o trabalho começa meses antes da seca, com medidas como educação ambiental, realização de aceiros e manejo do fogo. No entanto, ele lembra que 2024 foi um ano atípico, com condições climáticas desfavoráveis, como baixa umidade e calor intenso, que dificultaram o controle das queimadas.

Além da atuação direta no combate aos incêndios, o CBMDF também investe em ações educativas voltadas às comunidades próximas das áreas de risco. Essas populações recebem treinamentos, instruções práticas e equipamentos como abafadores, confeccionados pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). A ideia é capacitá-las para identificar e, quando seguro, conter princípios de incêndio até a chegada das equipes especializadas. Ainda assim, a orientação principal continua sendo acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros.

O tenente Ventura alerta que o período mais crítico dos incêndios florestais ainda está por vir, especialmente entre agosto e setembro, quando a vegetação está mais seca e as temperaturas aumentam.

A Operação Verde Vivo 2025, que conta com o apoio de órgãos como Ibama, ICMbio e Instituto Brasília Ambiental, também envolve o uso de aeronaves, brigadas florestais, georreferenciamento e, este ano, um novo helicóptero para transporte de tropas e combate aéreo ao fogo.

 

Comparativo com 2024

Durante toda a operação em 2024 (de 30 de abril a 30 de novembro), foram contabilizadas 8.545 ocorrências e mais de 22 mil hectares queimados, número que pode chegar a 38 mil hectares ao se considerar imagens de satélite que incluem queimas preventivas e não controladas.

Regiões severamente atingidas incluíram:

  • Floresta Nacional de Brasília;
  • Parque Nacional de Brasília;
  • Fercal e Jardim Botânico.

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