A Secretaria DF Legal interrompeu, nesta quarta-feira (2), obras em um condomínio irregular de Vicente Pires. Projetado para ter 62 frações de, no mínimo, 400 m² cada, o parcelamento irregular tomava forma em dois lotes destinados a equipamentos públicos e pretendia se estender pela Área de Preservação Permanente do Córrego Cabeceira do Valo. A construção do condomínio foi alvo de pedido de providências por parte do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que enviou informações detalhadas da situação à DF Legal a partir do recebimento de uma denúncia anônima.
Nas redes sociais, o local era anunciado como “oportunidade para investidores e construtores” por possuir ótimas “infraestrutura e localização”, além de “portaria moderna”. O condomínio irregular já tinha ruas traçadas e galerias de infraestrutura para caixas de gordura e ramais de água, mas sem o avanço de obras de edificações. Durante a operação, foram demolidas cerca de 50 caixas de gordura, 10 galerias internas de águas pluviais, 200 metros lineares de calçamento e 400 metros lineares de meios-fios, além de desligados quatro pontos de água e dois de energia clandestinos.
O trabalho de coibir a expansão de condomínios e parcelamentos na fase inicial tem sido a principal tônica das ações de Pronto Emprego da DF Legal, que utiliza tecnologia avançada, como drones, imagens de satélite e sistemas Sisdia e Terrageo no monitoramento desses casos.