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“Apenas 18% dos jovens entre 10 e 14 anos tomaram a 2ª dose da vacina contra dengue no DF”, alerta secretária

Ao GPS|Brasília, Lucilene Florêncio destacou necessidade de aumentar cobertura para evitar aumento de casos da doença na capital

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, fez um apelo, nesta terça-feira (14), após informar sobre a baixa adesão dos adolescentes à vacinação contra a dengue no Distrito Federal. O atual período é tido como um dos mais preocupante em relação ao aumento de casos na capital federal.

Durante entrevista ao GPS|Brasília (o vídeo com o conteúdo íntegral será publicado nos próximos dias), a médica revelou que apenas 18,3% dos jovens entre 10 e 14 anos receberam a segunda dose da vacina, apesar de mais de 100 mil doses terem sido distribuídas no DF.

“Temos uma grande dificuldade com todos os imunobiológicos que exigem duas doses. Quando aplicamos a primeira dose, atingimos cerca de 80% de adesão, mas esse número despenca para menos de 20% na segunda dose”, destacou Florêncio.

Ela se refere ao desafio de completar o esquema vacinal necessário para garantir imunização efetiva prevista pela atual fórmula disponibilizada pelo Ministério da Saúde. Atualmente, essa é a faixa etária autorizada a se imunizar, conforme nota técnica emitida pelo órgão do governo federal.

A secretária também enfatizou os avanços na produção de vacinas contra a dengue pelo Instituto Butantan, ressaltando que a tecnologia é nacional e está em desenvolvimento há mais de 12 anos, segundo ela, e com dosagem única.

“A previsão é produzir 100 milhões de doses, o que deve ampliar a cobertura vacinal entre as faixas etárias de 2 a 59 anos”, explicou.

No entanto, Florêncio destacou que a vacina ainda aguarda a chancela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada na população, exceto para  em pessoas com mais de 59 anos devido a contraindicações estabelecidas na bula.

Conforme informações do próprio instituto, os estudos de fase dois indicaram que a vacina apresentou uma eficácia geral de 79,6% na prevenção de casos de dengue sintomática. Nos testes da terceira fase, a proteção aumentou, atingindo 89% de eficácia contra formas graves da doença e dengue, além de demonstrar eficácia e segurança estendidas por até cinco anos.

Durante a gravação, a secretária reforçou que a vacina produzida pelo Butantan será eficaz contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, o que é crucial para evitar infecções repetidas e complicações graves causadas pela doença em toda a população.

Contudo, sem a autorização necessária da Anvisa, a médica alertou que aqueles adolescentes os quais não completaram o esquema de duas doses da fórmula atualmente disponibilizada pelo Ministério da Saúde estão, sim, vacinados, mas não completamente imunizados, ficando suscetíveis aos sintomas da doença.

“Precisamos mobilizar a população dessa faixa etária para que completem as duas doses da vacina”, apelou.

 

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