
**_Savoir-faire_** a uma contemporaneidade sem precedentes na casa **Dior**. A linha _Winter_ revela o fluxo da **elegância** e precisão como elementos extras. A simplificação.
O movimento, a modernidade, a praticidade. As **silhuetas** são suaves, curvas e maleáveis, enquanto a roupa se apresenta **híbrida** e **metamorfoseada**. Individuais.




As vestes são extraídas dos arquivos, transportadas numa **história viva** e literária de 65 anos atrás, quando o mais jovem couturier da história assumiu a _Maison_.
**_Yves Saint-Laurent_**, 21, genial. Sua influência vencendo a complexa missão de fazer e não parecer complicado. Dinamismo na mistura do masculino e feminino.
_Tailleurs_ de alta-costura com tradições e materiais britânicos. A cavalaria e o pescador. O ombro de fora e o deslocamento da lã. O casaco amarrado. _Navy_.







Uma silhueta recorrente e **escultural**. _Cocoons_ em novo _tweed_, mangas abertas e a presença do _draping_. Peças surpreendentemente novas, deslocadas no tempo, em efeito 3D.
Os acessórios trazem seus arquétipos que navegam entre o tempo. Sapatos e botas estampados e as bolsas se fortalecem nas mãos com perfeita discrição.






A coleção de inverno foi exibida cercada por uma apresentação ao vivo de mídia mista dirigida pelo cineasta **Baillie Walsh** e liderada pelo compositor **Max Richter** com uma pequena orquestra.
Lendo trechos de The Waste Land estavam os atores **Robert Pattinson** e **Gwendoline Christie**. _‘I see crowds of people, walking round in a ring’_, poema de **T.S Eliot**, 1922.


Inspiracional para **Kim Jones**, diretor artístico das coleções Dior, os grandes rios de **Londres** e **Paris**. Redemoinhos e fluxos da água como reflexo da moda, que se transmuta através do espaço.




_“O ciclo de uma casa de moda é regeneração e rejuvenescimento, assim como o próprio ciclo da moda. Sempre existe algo do passado no presente e no futuro e Dior não é diferente. Nesta coleção, queremos observar, a regeneração da casa após a morte de Mr. Dior, e seu rejuvenescimento com Yves Saint Laurent, seu herdeiro escolhido, que trouxe um paralelo na literatura através de imagens e temas em desperdício da terra. E onde o velho mundo encontra um novo, em mudança e em fluxo”_ Kim Jones.
**O mundo da moda masculina foi mudado mais uma vez.**




