Raphael Oliveira O Brasil registrou taxa de desemprego de 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice mostra leve alta em relação ao trimestre encerrado em janeiro (6,5%), mas representa queda de um ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2024.
As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que também aponta estabilidade no rendimento médio real habitual da população ocupada, atualmente em R$ 3.426.
Um dos destaques positivos do levantamento é o número recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,6 milhões. O avanço foi de 0,8% (319 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação anual.
Já os empregados sem carteira assinada no setor privado somam 13,7 milhões, número considerado estável. No setor público, o crescimento foi de 1,8% no trimestre, totalizando 12,7 milhões de trabalhadores. Na comparação anual, o aumento foi de 3,5%, o equivalente a mais de 427 mil pessoas.
O contingente de trabalhadores por conta própria permaneceu estável no trimestre, com cerca de 26 milhões de pessoas, mas cresceu 2,1% em um ano, com a entrada de mais de 544 mil pessoas nessa forma de ocupação.
A taxa de informalidade na população ocupada caiu para 37,9%, o que corresponde a 39,2 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a informalidade era maior: 38,3% (39,5 milhões).
Os dados indicam uma combinação de estabilidade no mercado de trabalho e crescimento formal do emprego, mesmo diante de um cenário econômico ainda desafiador.
