A taxa de desocupação de 6,2% registrada no trimestre terminado em maio foi o menor resultado para esse período do ano em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego foi a mais baixa desde o trimestre até dezembro de 2024, quando também estava em 6,2%.
Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,1%. No trimestre encerrado em abril de 2025, a taxa de desocupação estava em 6,6%. Ou seja, o resultado desceu novamente ao segundo menor patamar da série, atrás apenas do trimestre encerrado em novembro de 2024, quando a taxa era de 6,1%. No trimestre terminado em maio de 2024, a taxa estava em 7,1%.
Atividades na contramão
Três das dez atividades econômicas registraram demissões no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pnad Contínua. Na passagem do trimestre terminado em fevereiro para o trimestre encerrado em maio, houve redução na ocupação na agricultura (-53 mil trabalhadores), construção (-32 mil) e alojamento e alimentação (-40 mil).
Houve geração de postos de trabalho em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (684 mil), indústria (140 mil), transporte (97 mil), outros serviços (9 mil), serviços domésticos (100 mil), comércio (59 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (230 mil).
Em relação ao patamar de um ano antes, houve contratações no comércio (655 mil), indústria (501 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (625 mil trabalhadores a mais), construção (36 mil pessoas), outros serviços (151 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (475 mil), transporte (395 mil) e alojamento e alimentação (17 mil). A agricultura dispensou 307 mil pessoas e serviços domésticos, 23 mil.