Descarte de vacinas vencidas de Covid causa prejuízo de R$ 2 bilhões

A nova gestão do Ministério da Saúde calcula um prejuízo de R$ 2 bilhões aos cofres públicos, desde o início da pandemia, por vacinas vencidas e não usadas na população contra a Covid-19. 

 

De acordo com o portal G1, apenas no Rio Grande do Sul 500 mil doses nem chegaram a ser distribuídas aos municípios, o que resultou em prejuízo de R$ 500 mil.

 

A reportagem afirma que as vacinas vencidas são retiradas da refrigeração, acomodadas em tonéis e levadas para uma empresa fazer o descarte. O destino final é o aterro sanitário.

 

“Isso com certeza poderia abastecer uma cidade de pequeno porte. E campanhas foram feitas, carro de som na rua, redes sociais, vereadores, a sociedade, mas mesmo assim as pessoas não vieram se vacinar. Muitas não queriam, não acreditavam”, afirmou o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, ao portal.

 

A reportagem também indica que os repasses da gestão anterior do Ministério da Saúde tiveram um número maior que o necessário e, ainda, com data de validade para o uso em até 30 dias desde o dia do recebimento.

 

Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, primeiro ano da vacinação contra a Covid, foram quase 2 milhões de doses. Em 2022, quase 10 milhões. E só nos primeiros dois meses de 2023, já são mais de 27 milhões de doses desperdiçadas.

 

Ao portal, a atual gestão do Ministério da Saúde disse que quando assumiu a pasta, no início do ano, encontrou 27 milhões de doses sem tempo hábil para distribuição e uso. Nos próximos 6 meses, mais 20 milhões de doses irão vencer. Por isso, a pasta vem discutindo com secretários estaduais e municipais de saúde em busca de estratégias para evitar novos desperdícios.

 

“Todas as ações de vacinação para terem sucesso, elas precisam de uma pactuação com estados e municípios, que é efetivamente onde a vacinação ocorre. Nosso movimento nacional pela vacinação vai ocorrer pelo ano todo. A gente vai ações na escola, vamos ter ações também em pontos de concentração de pessoas, pra que a gente facilite o acesso à vacina e pra que a gente evite o desperdício disso”, disse ao portal a secretária de Vigilância em Saúde do MS, Ethel Maciel.

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