Redação GPS A pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira (11/2), revelou um aumento significativo na desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O índice de desaprovação subiu para 51,4%, um aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2024, quando a taxa foi de 49,8%.
Com isso, o governo do presidente Lula registra a maior desaprovação desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 2024. Da mesma forma, a taxa de aprovação do governo caiu para 45,9%, uma redução de 1,9 ponto percentual comparado ao mês passado, quando o índice era de 47,8%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de janeiro de 2025 e ouviu 3.125 pessoas por meio de recrutamento eletrônico, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa também abordou a avaliação geral do governo, e os resultados indicam um quadro de crescente insatisfação com a gestão petista. A avaliação negativa (ruim ou péssima) do governo Lula atinge 46,5%, enquanto 37,8% consideram a gestão ótima ou boa, e 15,6% a classificam como regular. Apenas 0,1% não souberam ou não responderam.
Os números representam a maior taxa de avaliação negativa desde janeiro de 2024, destacando uma piora no quadro ao longo do tempo. Comparando com a gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL), o governo Lula ainda é melhor avaliado por uma parcela da população.
Para 48,5% dos entrevistados, a administração de Lula é considerada melhor que a de Bolsonaro, enquanto 45,8% apontam que o governo petista é pior, e 5,7% acreditam que ambos os governos são iguais.
Apesar do aumento na desaprovação e da piora da avaliação do governo, o presidente Lula continua liderando ou empatando tecnicamente em todos os cenários de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026.
O atual presidente segue à frente de possíveis concorrentes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Pablo Marçal (PRTB).
