Redação GPS Na esteira da pauta do governo federal, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) aproveitou a sessão extraordinária desta terça-feira (28), da Câmara Legislativa (CLDF), para atacar os juros bancários praticados e, também, para pedir união da população contra a política do Banco Central.
“Os juros bancários o praticados atualmente estão em 13,5% (juro real). Ninguém suporta mais essa taxa. E ninguém aguenta o presidente do Banco Central, que não recebeu um único voto da população. Ainda por cima, o Comitê de Política Monetária (Copom) – órgão do Banco Central – publica notas pornográficas no sentido da sustentação dessa taxa. Isso é inaceitável”, frisou.
O deputado lembrou que, com o quadro atual, o Brasil dificilmente terá geração de empregos e crescimento econômico nos próximos anos.
“Quem tem de ditar a política econômica do país é quem foi eleito, quem recebeu votos e não os burocratas que são capitaneados pelo Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central)”.
Chico Vigilante reforçou críticas ao comandante do Banco Central, a quem acusou de ter vínculo familiar com a ditadura.
“Para quem não sabe, ele é neto do falecido economista Roberto Campos, que foi o suprassumo do conservadorismo na política de Estado, durante o período da ditadura militar. O tipo de gente que sempre teve nojo do trabalhador e que pensa apenas no mercado e na especulação financeira”, disse.
