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Defesa de Anderson Torres tenta driblar oitiva da CPI

A defesa do delegado federal Anderson Torres tenta convencer o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o ex-secretário de Segurança Pública não seja liberado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara Legislativa, criada para investigar os Atos Antidemocráticos.

Dois pedidos foram protocolados na Suprema Corte: o primeiro seria para que a presença de Torres não seja obrigatória na comissão e, o outro, caso a primeira solicitação não seja deferida, que o magistrado garanta ao ex-comandante da pasta o silêncio durante a oitiva marcada, a princípio, no dia 9 de março.

Anderson Torres está preso, em Brasília, desde o dia 14 de janeiro, após decisão de Alexandre de Moraes, mas referendada pelos ministros do Supremo. O delegado estava de férias, com a família, nos Estados Unidos, mas acabou detido após retornar ao Brasil.

Os advogados de Torres argumentaram que o investigado já teria prestado esclarecimentos necessários para a Polícia Federal e, por estar preso, a presença do ex-secretário na comissão precisaria da autorização do relator do inquérito na Suprema Corte.

A defesa do ex-secretário protocolou a medida após depoimento de Fernando Sousa Oliveira, também delegado federal e interino do então titular da pasta.

Para a CPI, o ex-número 2 da secretaria teria reforçado a tese de que o ex-ministro da Justiça teria deixado o país pouco antes dos atos de vandalismo registrados no dia 8 de janeiro.

Os integrantes da CPI dependem da autorização de Moraes para que a oitiva da próxima semana seja confirmada.

Por isso, mesmo que o principal personagem dos fatos não deponha na semana que vem, os deputados da comissão tentam costurar uma carta na manga.

No caso, a estratégia seria substituir a fala de Torres pelo depoimento da também delegada federal Marília Alencar, que foi subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública durante as invasões do dia 8 de janeiro.

Em testemunho, Alencar afirmou à PF que a cúpula da Segurança Pública do DF, assim como outros órgãos federais, teriam conhecimento sobre os alertas da tensão de bolsonaristas sobre a possível invasão e depredação contra as sedes dos Três Poderes.

Marília seria ouvida, com permissão da Polícia Federal, na quinta-feira (2), juntamente com Fernando Oliveira, mas a repercussão do depoimento do ex-interino da SSP teria ajudado a adiar a sessão.

Por isso, os titulares da CPI decidiram adiar o testemunho da ex-integrante da cúpula da SSP para o mesmo dia, a princípio reservado a Anderson Torres.

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