Com os termômetros batendo cerca de 40ºC, em 2025, a Europa Ocidental registrou o mês de junho mais quente da história. Parte da região está sofrendo “estresse térmico muito forte” e, segundo estudo conduzido por cientistas do Imperial College London e da London School of Hygiene and Tropical Medicine, cerca de 2.300 pessoas morreram de causas relacionadas ao tema.
Outra consequência do calor extremo afeta principalmente turistas, já que são aqueles que lotam os pontos turísticos e monumentos. Em Paris, por exemplo, as autoridades anunciaram que o topo da Torre Eiffel deve permanecer fechado até esta quarta-feira (9).
Em Bruxelas, o icônico Atomium, conhecido pelas bolas de aço inoxidável gigantes, permaneceu fechado na manhã dessa terça-feira (8), quando a capital registrou 37ºC.
Também nessa terça, as autoridades decidiram fechar a Acrópole, um dos pontos mais visitados por turistas na Grécia.O sítio arqueológico fica em uma colina rochosa que oferece pouca sombra. Ainda, 41 incêndios florestais tomaram conta do país nessa semana, segundo o corpo de bombeiros. Os meteorologistas dizem que o calor só deve começar a diminuir a partir de quinta-feira (10).
Quanto às queimadas, na Roménia há vários fogos florestais ativos, principalmente no leste do país. Na ilha italiana da Sicília, em particular na região de Catânia, as queimadas também tomaram conta de campos e matos.
Para lidar com o clima, especialistas indicam usar água para se refrescar, evitar exercício físico intenso ao ar livre e ficar atento aos sinais de exaustão pelo calor.