Dos mais clássicos aos mais undergrounds, Brasília já foi palco de diversos filmes e produções cinematográficas. Centro do poder, no entanto, não só de política vive a cidade, por aqui as histórias de amor também tem espaço.
Confira a lista de filmes gravados na capital federal que o Portal GPS separou:
Amor ao Quadrado, de René Sampaio (2016)
Oscar, interpretado por Pablo Sanábio, um cupido desiludido com o amor, é obrigado a treinar um estagiário e, enquanto ensina, reaprende sobre o amor. O objetivo é reunir três casais até o fim do dia. Entre trapalhadas e lições de vida, o filme revisita ruas icônicas de Brasília e mostra a cidade como palco de histórias leves e do dia a dia.
Somos tão jovens, de Antonio Carlos da Fontoura (2013)
O filme conta o início da carreira de Renato Russo. Quadras residenciais, Eixo Monumental e Parque da Cidade são algumas da locações que aparecem ao longo da história. O longa é bem focado na juventude do cantor e no desenvolvimento de sua personalidade, e conta ainda uma época que poucos conhecem, na qual Renato foi atingido por uma doença e passou anos de vida em uma cadeira de rodas.
Até que a casa caia, de Mauro Giuntini (2015)
A história de uma família que mora em Brasília, mas não tem uma rotina nada comum. Em um mesmo apartamento moram o filho, a mãe e o pai, que estão separados. O clima fica mais complexo quando o pai leva a namorada diversas vezes para a casa. Apesar de o foco não ser a capital federal, enredos conhecidos como corrupção, aparecem na jornada. Engraçado, dramático, mas leve, o filme de Mauro Giuntini vale a pena ser visto.
O último cine drive-in, Iberê Carvalho (2015)
Marlombrando retorna a Brasília, cidade onde nasceu, e se depara com o desafio da morte, quando a sua mãe enfrenta uma doença terminal. Ali o jovem também reencontra o pai e o Cine Drive-in onde passou a infância, e que funciona com poucas pessoas e sob a ameaça de fechar. A trama ressalta a importância do único cinema drive-in da América Latina, e que está localizado na capital federal.
O outro lado do paraíso, de André Ristum (2014)
Antônio, interpretado por Eduardo Moscovis, chega a Brasília com a família ainda na construção da nova capital. Antes, já tinha feito de tudo para sustentar o lar, e agora viu na mudança de cidade uma oportunidade de subir na vida. O problema é que Antônio vai para Brasília no governo João Goulart, momentos antes do golpe militar de 1964. Envolvido com sindicalismo, a vida da família começa a virar um pesadelo.
O Homem do Rio, de Philippe de Broca (1964)
Estrelado pelo astro francês Jean-Paul Belmondo, o filme mostra Brasília ainda criança. Com cenas de ação em meio às obras da nova capital, o filme é um documento histórico de uma das maiores empreitadas do ser humano no Século 20. O enredo fica em segundo plano: ladrões planejam o roubo de uma relíquia amazônica em Paris, o que desenrola em desventuras em série, com um sequestro e uma tentativa de resgate, tudo para embalar cenas de Brasília, do Rio de Janeiro da era de ouro e da recém-documentada Amazonia brasileira.
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós (2015)
Mistura de documentário com ficção, conta a história de um grupo de jovens da periferia de Brasília. Entre os nomes na obra está o saudoso DJ Jamaika. A história gira em torno de uma ação policial trágica nos anos 1980, que muda para sempre a vida de pessoas presentes. Do futuro aparece um homem para investigar e explicitar o que aconteceu, em um relato sociológico nu e cru, que levou o filme ao prêmio de melhor filme do Festival de Brasília de 2014.