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Datafolha: Lula tem 49% no segundo turno; Bolsonaro, 44%

Nos votos válidos, petista tem 53% contra 47% do atual presidente da República

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Pesquisa **Datafolha** divulgada nesta sexta-feira (7) coloca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vantagem na corrida presidencial em segundo turno. **O petista aparece com 49% das intenção de votos, contra 44% do presidente Jair Bolsonaro (PL)**.

É a primeira rodada do instituto após a apuração do primeiro turno das eleições, no último domingo (2). **O levantamento foi encomendado pela Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo**.

A **margem de erro** é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. Outros 6% afirmaram que votarão branco ou nulo; 2% não souberam responder.

Em relação aos **votos válidos**, quando são excluídos os indecisos e os votos brancos e nulos, Lula figura com 53% e Bolsonaro aparece com 47%.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). **O segundo turno está marcado para o próximo dia 30 de outubro**.

Foram entrevistadas 2.884 pessoas, entre quarta-feira (5) e sexta-feira (7), em 170 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número **BR-02012/2022**.

**Comparativo**

O desempenho do presidente Jair Bolsonaro é expressivo em relação à **simulação** de segundo turno divulgada pelo Datafolha na véspera da votação do 1º turno. Na ocasião, Lula tinha 54% das intenções de voto, e Bolsonaro, 38%.

**Rejeição**

O Datafolha também trouxe o **índice de rejeição dos candidatos**, métrica importante para entender o potencial de crescimento dos dois nomes do segundo turno. A pesquisa aponta que 51% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, enquanto 46% não votariam de jeito nenhum em Lula.

**A rejeição de Bolsonaro diminuiu e a de Lula cresceu quando comparado o levantamento anterior do instituto**, nas vésperas do primeiro turno. Na ocasião, o atual presidente tinha 50% de rejeição, e o petista era rejeitado por 40% dos eleitores.