A Agência Brasília informa que estão abertas as inscrições para o segundo bloco de editais do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).
O FAC Brasília Multicultural II de 2023 destinará um investimento de R$ 30 milhões para até 228 projetos de 23 diferentes linguagens artísticas e culturais, divididos em duas categorias. O edital completo pode ser conferido no site oficial.
Com a soma dos dois blocos do FAC Brasília Multicultural, o investimento total chegará a R$ 60 milhões, estabelecendo-se como o maior aporte para a cultura no Brasil neste ano.
O secretário adjunto de Cultura, Carlos Alberto Jr., destaca a importância desse investimento para o Distrito Federal, afirmando que a região está na vanguarda cultural do país. “É o maior investimento em cultura do Brasil neste ano”, disse.
Uma das novidades nesta edição é a inclusão da categoria “Cultura em Todo Canto”, que visa descentralizar os recursos, sendo direcionada para projetos executados em territórios específicos.
O subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Moro, explica que a proposta é que as pessoas sejam das regiões onde os projetos serão realizados, ampliando o alcance das ações culturais.
“A ideia é trazer uma categoria voltada para os territórios, que é o Cultura em Todo Canto, em que as pessoas têm que ser das regiões em que vão executar os projetos, com o objetivo de descentralizar o recurso”, completou.
Em comemoração ao lançamento do FAC Brasília Multicultural II de 2023, ocorreu um evento na Praça da República, que contou com a presença de dezenas de pessoas. O local foi palco de apresentações musicais, teatrais e de dança urbana, iniciadas pelo grupo de break Start Family Crew.
O dançarino Chede Ziad, beneficiário do programa da Secec desde 2016, expressou sua satisfação com o FAC, afirmando que ele proporciona qualidade de trabalho para os artistas.
A banda Surdodum, composta por oito membros com deficiência auditiva, também se apresentou no evento. Ana Lúcia Soares, coordenadora da banda, ressaltou a importância do fomento cultural para a sustentabilidade do grupo, destacando que o FAC tem contribuído para o pagamento de músicos, aluguéis e equipamentos.
O FAC, criado em 1991 e modificado pela Lei Complementar nº 267 de 1997, é o principal mecanismo de incentivo às atividades artísticas e culturais promovidas pela Secec. Por meio de editais públicos, o fundo oferece apoio financeiro não reembolsável para projetos selecionados pela Secretaria de Cultura.