Portugal é bicampeã da Liga das Nações. E mais uma vez, com Cristiano Ronaldo sendo protagonista. Na grande final contra a Espanha, disputada na Arena de Munique, a seleção portuguesa empatou em 2 a 2 no tempo regulamentar, segurou a igualdade na prorrogação e venceu nas penalidades com uma atuação decisiva do seu capitão e do goleiro Diogo Costa.
Foi um duelo de altíssimo nível técnico e tensão constante. A Espanha abriu o placar com Zubimendi, mas Nuno Mendes deixou tudo igual. Os espanhóis voltaram a liderar com Oyarzabal e pareciam caminhar para o título. Mas, no segundo tempo, brilhou a estrela de Cristiano Ronaldo.
Com toda sua experiência e oportunismo, o craque português apareceu na área para empatar a partida: um gol típico de camisa 7, preciso, frio, decisivo. Foi o seu 130º com a camisa da seleção, um número que, por si só, já simboliza a lenda em que ele se tornou.
Com o empate no tempo normal, a prorrogação foi marcada por equilíbrio e nervosismo. Nenhuma das equipes conseguiu furar a defesa adversária, e a decisão ficou para os pênaltis.
Aí, brilhou Diogo Costa. O goleiro português defendeu a cobrança de Morata e deu vantagem à sua equipe. Do lado luso, ninguém desperdiçou. Coube a Rúben Neves selar a conquista com uma batida firme no canto direito de Unai Simón.
O título consagra uma campanha sólida de Portugal e fortalece o trabalho do técnico Roberto Martínez, que conseguiu organizar a equipe e extrair o máximo de nomes experientes e jovens talentos. Bruno Fernandes foi o cérebro do meio-campo, enquanto jogadores como Nuno Mendes e Gonçalo Ramos mantiveram o alto nível de competitividade durante os 120 minutos.
Do outro lado, a Espanha fez um jogo digno de final. Com posse de bola e intensidade, pressionou até o fim, mas falhou nos momentos decisivos, especialmente nas bolas paradas e na disputa por pênaltis.
Com a conquista, Portugal alcança seu segundo título da Liga das Nações (o primeiro foi em 2019) e reforça sua posição como uma das seleções mais fortes da Europa. Já Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, segue desafiando o tempo, decisivo, presente, ídolo. O futebol europeu continua sendo, em parte, o palco dele.