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Crimes contra patrimônio lideram atendimento de prisões da DPDF em 2024

Dos 398 acasos registrados em janeiro, 145 envolveram delitos como furtos, roubo e receptação
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Atendimentos da Defensoria Pública | Foto: Divulgação/ DPDF

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Os crimes contra o patrimônio se consolidaram como as ocorrências mais comuns que resultaram em prisões provisórias no início de 2024, conforme relatório do Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos Provisórios da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e que o GPS|Brasília teve acesso.

Com a violação do direito de propriedade e prejuízo material, financeiro ou econômico às vítimas, os crimes contra o patrimônio compreendem uma variedade de delitos, incluindo furto simples e qualificado, estelionato, receptação, roubo e extorsão, todos com o objetivo de obtenção de vantagem ilícita pelo criminoso em detrimento da vítima.

Dos 398 atendimentos realizados em janeiro, 145 envolveram esse tipo de crime, representando 36,4% do total. Além disso, o relatório registrou 98 casos de violência doméstica (24,6%), 62 casos de tráfico de drogas (15,5%) e outras ocorrências, como crimes contra a vida, previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), descumprimentos de medidas protetivas, crimes contra a dignidade sexual e infrações previstas no Estatuto do Desarmamento.

Em relação às regiões com o maior número de prisões, Ceilândia lidera o ranking do relatório da Defensoria Pública, com 40 prisões realizadas entre 8 e 31 de janeiro de 2024, seguida por Samambaia, com 35 prisões, e Brasília, com 30 prisões. A maioria dos custodiados têm entre 30 e 35 anos (18,34%), do gênero masculino (89,45%), com o ensino fundamental incompleto (40,95%) e identificados pela pele parda (67%).

Para o Defensor Público do Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos Provisórios da DPDF, Alexandre Fernandes Silva, a coleta e análise desses dados são essenciais para orientar as ações de prevenção e intervenção das instituições e dos órgãos competentes.

“A partir do momento em que temos as informações referentes aos crimes mais cometidos e às regiões com maior índice de ocorrências, por exemplo, podemos planejar ações de prevenção e evitar que ocorram novos casos. Os dados são importantes não só para a Defensoria Pública, mas também para os demais órgãos que compõem o sistema de Justiça”, analisou.

Confira alguns dados:

Relatório de janeiro/2024 | Fonte: DPDF
Relatório de janeiro/2024 | Fonte: DPDF
Relatório de janeiro/2024 | Fonte: DPDF