Um requerimento apresentado na **CPI dos Atos Antidemocráticos** da Câmara Legislativa, nesta sexta-feira (10), solicita a quebra de sigilo telefônico e telemático do ex-secretário de Segurança Anderson Torres.
A autoria do pedido é do deputado **Joaquim Roriz Neto** (PL), que argumentou, no texto ao qual a coluna teve acesso, sobre a necessidade da aprovação do requerimento. O texto deve ser analisado na próxima terça-feira (14).
“_Além da ligação política com o governo anterior, o ex-secretário era o responsável direto pela segurança pública durante os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. As diversas informações e imagens apresentadas demonstram, para além de qualquer dúvida razoável, que há indícios de que pode ter havido
omissão e conivência_”, disse.
A coluna já havia antecipado a intenção dos parlamentares de convocar o ex-secretário e ex-ministro da Justiça para um depoimento. O pedido também foi protocolado nesta sexta e é também de autoria de Joaquim Roriz.
“Torna-se, pois, imperiosa a necessidade de apuração perfunctória por parte desta comissão parlamentar de inquérito. Nesse sentido, guardando o caráter de mecanismo de obtenção de elementos no âmbito investigatório, formadores do conjunto probatório a ser desnudado posteriormente, faz-se necessário o presente requerimento de convocação”, justificou.
Roriz também pediu a quebra do sigilo telefônico de Antônio Cláudio Alves, identificado como o homem que destruiu o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto. Ele também deve ser convocado para depor, conforme requerimento protocolado.