Redação GPS Quando se fala em Corpus Christi, feriado religioso celebrado anualmente, ainda há quem não saiba o real objetivo da data. Conforme o catolicismo, é o momento honrar “a presença real de Cristo na Eucaristia”, ou “o sacramento do corpo e sangue de Jesus Cristo”. As celebrações reúnem milhares de pessoas em todo o país.
Pela tradição, a data religiosa é comemorada sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, o que ocorre cerca de 60 dias após a Páscoa. O feriado nacional é uma oportunidade para que os fiéis demonstrem a sua fé e devoção por meio de procissões e missas.
“Na Eucaristia, celebramos o mistério da Páscoa do Cristo: corpo entregue, sangue derramado; vida entregue, vida doada. E esta totalidade do mistério passou também para o culto eucarístico. E por isso, também, para esta solenidade. Assim, não chamamos mais ‘Festa do corpo de Deus’, mas festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo”, explica dom Hernaldo, bispo de Bonfim (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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A origem da celebração remonta ao século XIII, quando a Igreja Católica instituiu a festa em homenagem à Eucaristia. No ano de 1264, o Papa Urbano IV estabeleceu a celebração de Corpus Christi em toda a Igreja Católica.
Uma das tradições mais marcantes da comemoração em Brasília é a confecção dos tradicionais tapetes de serragem colorida na Esplanada dos Ministérios, perto da Catedral Metropolitana. A programação ocorre a partir das 6h desta quinta-feira (8).
Milhares de voluntários se reúnem para criar verdadeiras obras de arte nas ruas e avenidas da cidade. Esses tapetes representam símbolos religiosos, cenas bíblicas e mensagens de fé. É um momento de união e de expressão da religiosidade, que envolve toda a comunidade.
Durante a procissão de Corpus Christi, os fiéis percorrem as ruas ornamentadas, carregando o Santíssimo Sacramento e entoando cânticos religiosos.
“Que este dia enriqueça e suscite em nós a necessidade de celebrarmos a Eucaristia, sacramento central da vida da igreja, do qual não podemos deixar de celebrar, de viver a partir dele. E que o Cristo fortifique nossas vidas e a nossa oração em favor de todos aqueles que, ainda hoje, passam fome”, continua Dom Hernaldo.
Os organizadores orientam que os fiéis levem banquetas ou cadeiras de fácil manuseio, água, reforcem o uso de protetores solares e que fiquem atentos às mudanças de trânsito, conforme divulgações do Detran-DF.
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