O corpo da jovem Juliana Marins, que morreu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º). Por volta das 17h, o avião da companhia aérea Emirates Airlines pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A brasileira sofreu um acidente ao cair na cratera do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, no dia 21 de junho.
Após o desembarque, o corpo será transferido para o Rio de Janeiro, onde uma nova autópsia será realizada em até seis horas após a chegada ao País. O transporte até as terras fluminenses vai ser realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A medida foi solicitada pela família e pela Defensoria Pública da União (DPU) e será conduzida com o apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), com o objetivo de preservar evidências relevantes para o caso.
Inicialmente, a Emirates havia informado que o corpo chegaria diretamente ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro na quarta-feira (2). No entanto, mudanças na logística foram acordadas com os familiares. Em nota, a companhia lamentou o ocorrido e prestou condolências, após críticas da família pela demora e pela falta de comunicação quanto ao traslado desde Bali, na Indonésia.
Juliana foi localizada dois dias após o acidente, por meio de um drone térmico utilizado pelas equipes de resgate. No entanto, o socorro só conseguiu alcançá-la no dia seguinte, quando já estava sem vida. A primeira autópsia, realizada na Indonésia, apontou hemorragia interna causada por trauma contundente como causa da morte. Segundo os legistas locais, ela permaneceu viva por cerca de 20 minutos após o início da hemorragia.