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Conheça Ralph Gehre, artista plástico que vive em Brasília

Natural de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, o artista mora na capital desde 1962. Ralph apresenta uma mostra individual
Foto: GPS Brasília
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Há mais de 60 anos em Brasília, Ralph Tadeu Gehre escolheu a capital como casa e berço de sua carreira como artista plástico. Natural de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ele cursou Desenho e Plástica e Arquitetura e Urbanismo, ambos na UnB

Pintura, desenho, fotografia e colagens fazem parte de seu trabalho. Para chegar às obras finais, Ralph pesquisa as relações entre corpo da pintura e composição da imagem, o processo de leitura e as relações entre imagem e palavra.

Ralph já expôs suas obras em espaços como CCBB, Museu dos Correios, Caixa Cultural, Museu da República, além de outros países. Desde sua primeira individual na Referência Galeria de Arte, em 1999, ele já realizou sete exposições próprias no local e participou de incontáveis coletivas e de acervo.

Foto: Cortesia

 

 

“A relação com a galeria, no entanto, remonta a meados dos anos 1990, quando fomos apresentados por intermédio de uma curadora. Desde então, nossa relação é profissional quando tem que ser e de amizade, o tempo todo”, diz a galerista Onice Moraes.

No próximo dia 4 de novembro, das 11h às 15h, o artista plástico volta à Referência com uma mostra individual de obras produzidas entre 2015 e 2023. 

O artista traz para a sala de exposição questionamentos sobre os papéis dos agentes da arte na contemporaneidade por meio de sua produção, pensada sempre a partir da pintura, seja ela tradicional ou experimental. 

Ao se abster de título e curadoria, Ralph deixa ao público a responsabilidade pela leitura das obras e a necessária crítica ao trabalho dele como artista plástico. Ele comenta que em sua poesia, a norte-americana Louise Glück observa “a coisa cintilando entre as pedras”. 

“Faz pensar em um rio correndo sobre seixos em leito raso, deixando ver algo que temos dificuldade de distinguir. Talvez seja o reflexo inquieto da luz do dia sobre a superfície da água ou apenas um caco de vidro perdido no fundo, mas há a possibilidade de que seja uma pedra preciosa”, diz o artista.

Referência para artistas de várias gerações, Ralph afirma que ele esforça-se por acompanhar a cena ao seu redor, visitando ateliês e mostras e participando de conversas.