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Conheça os DJs brasilienses que têm esquentado as pistas da sociedade

A mesma Brasília que formou Alok e Baskar, DJs de projeção internacional, vem dando espaço para meninos que pegaram gosto em mixar suas músicas favoritas em pickips, a mesa utilizada pelos profissionais. Na cidade, dois garotos vêm se destacando, e não é novidade que os fãs de festas na capital federal tem chamado ambos para animar as noitadas. Pedro Perdiz, 24 anos, e Lucas Santana, 16, é o nome deles. O primeiro com 24 anos, o segundo com 16, ambos começaram a movimentar-se no ramo cultural desde cedo.

Paixão pela música, dedicação e talento é o que define Pedro. Ele vem conquistando o corações dos amantes da música eletrônica, mas sua história no ramo começou ainda de 2011 a 2012, quando teve o seu primeiro encontro com a música eletrônica ao ouvir Avicii. Alesso, Tiesto e Swedish House Mafia são as referências do DJ, que, de fato, deslanchou na carreira em 2014. Sobre suas experiências mais marcantes, Pedro cita o evento onde tocou durante a Copa do Mundo de 2022:

“Com certeza, tocar no maior evento de música eletrônica no Qatar, durante a Copa do Mundo de 2022, foi surreal. Nunca tinha tocado fora do Brasil, além de ser minha primeira festa internacional, pude dividir o backstage e camarim com artistas gigantes na música eletrônica”, relembra.

Já Lucas, mais novo, com apenas 16 anos, tem dado um passo de cada vez na carreira, mas por seu talento, coragem e dom nato, claramente, são passos largos. O jovem talento começou a curtir música remixada quando tinha 10 anos e teve o seu primeiro contato com o som de Mochakk, Keinemusik, Maz, Michael Bibi, Anotr, Vintage Culture, até hoje referências para o adolescente. 

A primeira festa que tocou foi na casa de um amigo. Era um aniversário pequeno, apenas com pessoas próximas. Nessa época, ele tinha 12 anos e estava começando a aprender, mas mesmo assim o sucesso foi uma surpresa e a galera ficou bem animada, segundo relatos do próprio. Em seguida, passou a pensar na música como uma diversão mais séria até que chegou à festa Monã, um evento no Recanto das Águas, no qual ele teve a oportunidade de se apresentar para mais de 500 pessoas. “Foi sensacional ver aquele mar de pessoas dançando e se divertindo enquanto eu tocava”, relembra.

Ambos os jovens, no entanto, dividem o amor pela música e outros planos para o futuro. Pedro, por exemplo, quer ser uma advogado de sucesso e, inclusive, já é formado em Direito e tem corrido atrás do sonho. Já Lucas, que está no 2º ano do Ensino Médio, e, assim como a música, leva seus estudo muito a sério. 

Marca registrada

Ambos os DJs tem suas marcas registradas e um puxa mais para a diversidade e o outro para a música brasileira. Enquanto que Lucas sempre tem em sua playlist a canção Samba de Janeiro, Pedro considera o seu diferencial o uso crucial de vocal para além do ritmo. 

“Sinto que essa música transmite uma energia muito boa e me conecta bastante com o público. Nesse momento, eu peço para as pessoas abaixarem, e na hora do drop, todo mundo levanta pulando”, conta Lucas sobre a sua performance na música citada.

Quanto aos estilos musicais que os DJs escutam no dia-a-dia e influenciam em seus remixes, os gostos são um tanto distintos. Enquanto Pedro vai para o lado do rock, rap e hip-hop, Lucas traz para o seu gama de gostos a eletrônica, o funk e alguns pops antigos. Apesar dos gostos pessoais, não há limite para os garotos, o foco de ambos é no público e os sets são montados de acordo com as festas, apesar de sempre ter uma inspiração do que escutaram ao longo da semana.

“Essa semana estava escutando algumas músicas brasileiras e achei a música Bete Balanço, do Barão Vermelho. Então, extrai somente o vocal e comecei a trabalhar no meu remix desse clássico. Acho que é importante trabalhar, às vezes, em vocais já muito conhecidos para durante o set, o público se identificar e assim curtir ainda mais a noite”, ressalta Pedro.

Sonho para o futuro

O processo criativo de Lucas envolve se manter atualizado com as preferências musicais do público brasileiro e criar remixes e mashups com músicas eletrônicas. Ele encontra maneiras de incorporar diferentes estilos musicais em na eletrônica, seu ritmo favorito. A partir disso, adapta-se ao gosto do público de cada evento. Pedro pega referências daquilo que entra em contato no seu dia-a-dia e aquilo que chama sua atenção vai direto para o estúdio. Ali, trabalha uma batida ou loop que encaixe com a parte que o cativou. “Assim vou fluindo com a ideia”, completa o DJ de 24 anos.

Por ser mais velho, Pedro tem planos mais robustos sobre a sua carreira. Quer ser a atração principal de festas no Brasil e, após formar um nome mais forte na terrinha, a vontade real é seguir mundo a fora com lançamentos originais para todos os públicos que admirar sua música. Lucas, ainda não tem um plano 100% traçado, mas a diversão, certamente, está em seu caminho. O jovem DJ diz querer seguir tocando em festas e o principal foco, agora, é “continuar transmitindo momentos felizes e memoráveis através das músicas”. 

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