Carolina Cardoso Brasília é a capital das embaixadas no Brasil. Muito além da política, a terrinha tem sobre o seu solo uma das maiores quantidades, por metro quadrado, de territórios internacionais. Sim, cada espaço ocupado pelas embaixadas foi cedido aos países aliados do país tupiniquim, o que é comum, também, no resto do mundo — à título de curiosidade. Nesses lugares representantes de outras nações, no entanto, muitos dos trabalhadores são brasileiros, principalmente brasilienses, alguns desses, inclusive, ocupam uma posição estratégica nas representações, os assessores diplomáticos.
Uma das principais funções desses assessores é a relação com a imprensa, mas também a comunicação entre embaixadas. Na capital do país, há um grupo que reúne esse mailing a fim de facilitar a comunicação e o relacionamento interpessoal, o Grupo dos Assessores Diplomáticos de Brasília (GAD). A associação existe há seis anos e, para facilitar, é democrático e sempre tenta incluir assessores de embaixadas sejam eles antigos ou novos, afinal, é na união entre países que se faz um trabalho melhor.
No último 19 de novembro, o grupo reuniu-se para comemorar o sexto ano de existência e, ainda, o Dia do Assessor de Diplomático. Foi às margens do Lago Paranoá, no conceituado hotel Royal Tulip. Para além do relacionamento, a noite ainda arrecadou doações para o projeto “Rede Feminina”, com sede no Hospital de Base de Brasília.
Atualmente o GAD conta com mais de 400 assessores de pelo menos 120 representações diplomática lotadas em Brasília. Para além das representações de países, há ainda representações de organismo internacionais, como União Europeia.
“O GAD é liderado pelas assessoras diplomáticas Kanda Nehgme e Vânia Brandão, em cooperação com mais nove assessores de distintas representações. Juntos e de forma voluntária, trabalham sobre três pilares: social, cultural e educacional”, conta Vânia Brandão. “O Grupo foi criado para ampliar a conexão entre os assessores, bem como canalizar esforços da divulgação de parceiros entre os membros e reconhecer o trabalho realizado pelo time de funcionários locais, representante de aproximadamente 70% da força de trabalho nas representações”, finaliza.
