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Conheça o cirurgião plástico Rodrigo Bastos, novo colunista do GPS

Após longa jornada dentro e fora do País, Bastos é nome forte da nova geração da cirurgia brasiliense, que preza pela inovação avessa aos excessos

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Mais do que a certeza de viver em constante estudo e atualização, abraçar a Medicina é ter nas mãos a responsabilidade de lidar com a vida e, muitas vezes, com a autoestima dos pacientes. E embora essa discussão seja levada por um viés superficial, é importante se olhar no espelho e se sentir bem e confiante com a própria imagem.

 

“Você é o seu melhor investimento”. A frase é do cirurgião plástico Rodrigo Bastos, responsável por cuidar da aparência de diversas mulheres na capital. Seu trabalho vem se destacando por evitar ao máximo os modismos, priorizando as intervenções que não modificam a naturalidade do rosto.

 

 

O Começo

Hoje, o médico tem uma carreira de sucesso na capital e é considerado um dos jovens expoentes de sua geração na cirurgia plástica. Mas a sua caminhada na Medicina se deu de forma inesperada: filho de um servidor público e de uma professora, cursou todo o Ensino Fundamental e Médio na Escola Classe da 113 Sul. Por meio do PAS (Programa de Avaliação Seriada), conseguiu passar no vestibular da UnB e inicialmente, cursou Matemática.

 

“Tive um bom ensino graças à resiliência da minha mãe”, comentou o cirurgião. Mas ainda no início da universidade, percebeu que não era o que queria e começou a pensar em novos ares: “Quando larguei o curso de Matemática, minha mãe ficou muito chateada por eu não querer ser professor. Queria ir mais além”, conta. Cogitou cursar Direito, mas a aprovação na ESCS (Escola de Saúde) determinou o novo caminho que seguiria.

 

Concluiu os estudos em 2012 e decidiu que não faria a residência na capital. Embarcou direto para Campinas, permanecendo por três anos como residente na Unicamp na área de cirurgia cardiovascular – a que almejava seguir como médico – e um ano em cirurgia de cabeça e pescoço, que trata principalmente os cânceres ligados ao uso de cigarro, como boca, faringe e laringe.

 

Prestou provas para a cirurgia de cabeça e pescoço e também para cirurgia plástica, área que até então não cogitava trabalhar, e foi aprovado em todas as referentes à segunda opção. Tendo em mente que seguiria na Medicina como cirurgião plástico, deixou Campinas e seguiu para o Rio de Janeiro, começando uma nova residência no Hospital Federal de Ipanema.

 

Bastos também buscou crescimento profissional no exterior: fez estágios na New York University (NYU), em cirurgia plástica reparadora, e em ritidoplastia com o médico Daniel Baker MD, também em Nova York. 

 

De volta a Brasília

Ao retornar para a capital com toda a sua expertise adquirida dentro e fora do Brasil, começou a atender na clínica do renomado cirurgião Carlos Carpaneda. Foi sócio de uma clínica no mesmo segmento, mas deixou a sociedade decidido a ter o seu consultório próprio.

 

Assim nasceu a Versona, clínica que inaugurou em 2022 na cobertura do Linea Vitta, espaço conceituado ao longo da L2 Sul. E dentre os diversos procedimentos que realiza, dois deles se destacam entre as pacientes: o R24R e o Deep Face.

 

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Métodos modernos

O R24R é um método que trouxe novamente o Brasil para o topo da cirurgia plástica. Aperfeiçoado pelo cirurgião Thiago Cavalcanti, trata-se de uma cirurgia de implante mamário com incisões menores que as das cirurgias convencionais. Com cortes de até cinco centímetros, as próteses são acomodadas sob uma camada de tecido muscular e permite que mulheres com pouco tecido mamário possam obter o resultado natural.

 

Além disso, o método não afeta a rotina diária das pacientes: elas ficam liberadas para mexer os braços cerca de duas horas após a cirurgia, e com um dia de operação já podem voltar ao trabalho, lavar os cabelos sozinhas, pegar peso de até 15kg e dirigir. A restrição fica apenas em atividades físicas de maior intensidade.

 

Deep Face é o nome dado à técnica deep plane facelift, que é considerada atualmente a cirurgia mais avançada em rejuvenescimento facial. Por meio de um pequeno e discreto corte é feito o reposicionamento da musculatura do rosto em suas camadas mais profundas, como músculos e tecidos conectivos. A técnica melhora a definição da mandíbula e elimina os excessos de pele, proporcionando um resultado jovial com recuperação tranquila e sem dar aos pacientes aquele aspecto repuxado que é tão incômodo.

 

As técnicas de recuperação rápida e fora de ambiente hospitalar trouxeram ascensão ao trabalho de Bastos que viu a popularidade dos métodos R24R e Deep Face crescer principalmente durante a pandemia, também com o auxílio das redes sociais. Ele chegou a ter uma média superior a 60 cirurgias por mês e sempre se posicionou a favor da harmonia dos traços.

 

“Eu prezo pela naturalidade: Um nariz mais delicado, um pescoço com desenho bonito, uma face rejuvenescida, um lábio maior, uma prótese de silicone com tamanho adequado ao corpo do paciente… Tudo é possível, e sem deixar com cara de plástica”, pontua o cirurgião.

 

Bastos ainda sugere cuidado com as técnicas que estão em alta no momento: “O perigo das tendências é que nem sempre elas são bonitas. Procedimentos como bichectomia, próteses de silicone muito grandes, os excessos de preenchimentos no lábio e na região malar estão caindo em desuso porque já soam artificiais”, completa.

 

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Mesmo com a agenda atribulada, Bastos se mantém estudando e atualizado com o que há de mais moderno em práticas de cirurgia plástica. E para o futuro, almeja continuar atuando na Versona e fazer dela uma referência na cidade.

 

Rodrigo Bastos assume um espaço no portal GPS, atendendo à alta demanda sobre o tema. Ele escreverá quinzenalmente às quintas-feiras. E para acompanhá-lo nas redes sociais, siga @dr.rodrigobastosdf.