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Conheça as cidades mais caras do mundo em 2023

A pesquisa foi feita pelo Economist Intelligence Unit (EIU), e avaliou mais de 173 cidades ao redor do planeta
Singapura, Zurique e Nova York

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Vivemos tempos desafiadores, onde a crise global no custo de vida atinge residentes das grandes cidades de forma intensa. A Economist Intelligence Unit (EIU) analisou 173 metrópoles, comparando mais de 400 preços individuais de produtos e serviços, revelando um aumento médio de 7,4% no custo de vida em 2023, em comparação com os dados do ano anterior.

A pesquisa avaliou o Índice Mundial de Custo de Vida, que destaca uma escalada expressiva nos preços dos alimentos, sendo um dos fatores mais impactantes na vida cotidiana dos habitantes urbanos. Embora o aumento seja ligeiramente inferior ao registrado em 2022 (8,1%), os números continuam a desafiar as tendências históricas.

As dez cidades mais caras 

No ranking das cidades mais caras para se viver, encontram-se Singapura e Zurique empatadas em primeiro lugar. Zurique, na Suíça, subiu do sexto lugar, impulsionada pela força do franco suíço e pelos elevados preços de alimentos, bens domésticos e lazer. 

Nova York ocupa a terceira posição. Na pesquisa anterior estava empatada com Singapura, agora divide a posição com Genebra, outra cidade suíça, que aparece no topo dos lugares com o custo de vida mais caro do planeta. 

Para fechar o ranking das 10 cidades mais caras, Hong Kong, ex-colônia britânica, e território autônomo no sudeste da China, aparece em quinto lugar. Los Angeles em sexto, Paris em sétimo, Tel Aviv, em Israel, e Copenhague, capital da Dinamarca estão empatados em oitavo, e São Francisco, nos Estados Unidos, em décimo.

Paris, Los Angeles e Tel Aviv aparecem no top 10
Hong Kong

Cidades baratas 

A desvalorização do rublo russo, desde a invasão russa na Ucrânia em fevereiro de 2022, teve um impacto marcante nas cidades russas. Moscou e São Petersburgo caíram significativamente no ranking, saindo da posição 105 para 142 e da 74 para 147, respectivamente.

Cidades chinesas, como Pequim, enfrentam uma lenta recuperação pós-pandemia e uma “demanda moderada do consumidor”, refletindo em uma queda em seus lugares no ranking.

Enquanto isso, Damasco, na Síria, mantém sua posição como a cidade mais barata do mundo, seguida por Teerã, no Irã, e Trípoli, na Líbia.